
Os números são um alerta: 90% dos casos de suicídio estão associados a um diagnóstico de transtorno mental, sobretudo de depressão, ansiedade e transtorno bipolar, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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“O suicídio é uma questão de saúde pública. É importante observar que diante de sintomas comportamentos psicopatológicos é fundamental buscar profissionais para uma possível intervenção, cujo tratamento envolve medicação e terapias comportamentais, que são indicadas, apenas, por profissionais de saúde mental”, comenta a Dra. Denise Pará Diniz, psicóloga credenciada.
“Se esses transtornos mentais são um fator de risco para o suicídio, fica evidente que é possível diminuir a incidência dos casos com o gerenciamento correto da enfermidade e com ações de prevenção ligadas à saúde emocional”, complementa. Diniz destaca, ainda, que o tratamento deve começar de acordo com a intensidade e a frequência dos sintomas e dos sinais de alerta para o comportamento suicida.
Os caminhos para a prevenção
A psicóloga ressalta que hoje é possível encontrar estratégias e ferramentas para diminuir gatilhos emocionais. “O suicídio pode ser prevenido, desde que haja intervenções de diagnóstico e ações, como: atenção aos sinais de desequilíbrio emocional, acompanhamento psicológico e iniciativas de conscientização, promoção de apoio socioemocional e a limitação de acesso a meios que facilitem a pessoa a tirar a própria vida, como, por exemplo, às armas de fogo”, afirma.
Saúde emocional nas empresas
Há também as chamadas intervenções coletivas, que têm como o objetivo conscientizar e possibilitar tratamento. É possível realizar ações dessa natureza por meio de palestras e programas de saúde emocional. “É muito importante que as empresas, além de oferecer um clima organizacional estável, equilibrado e saudável, proporcionem recursos para que seus colaboradores cuidem da saúde em sua totalidade”, declara Diniz.