Atendendo requerimento do vereador Marcio Sander, representantes da Casan participaram da sessão desta sexta (6), da Câmara de Vereadores de Chapecó, para apresentar aos vereadores as ações da empresa referentes ao abastecimento e a qualidade da água no nosso município, além dos projetos para que seja solucionado o problema de falta de água quando ocorre estiagem. Estiveram presentes o Superintendente Regional da Casa, Daniel Scharf; o Gerente Regional da Casan, Bruno Eleotero, o Chefe de setor comercial, Vilmar Farias, o Gerente Operacional, Artur Seemann e a bióloga, Fernanda Schuster.
Márcio Sander ressaltou que os questionamentos chegam aos vereadores através da população, da imprensa e vários colegas edis já apresentaram proposições indagando quais as propostas da Casan para suprir o gargalo do abastecimento durante períodos de estiagem. “Nós precisamos essas respostas e também saber de que forma podemos contribuir, quanto Poder Legislativo para solucionar a questão”, enfatizou o vereador, cobrando ainda a concretização do projeto de captação do Rio Chapecozinho, que desde 2012 está no papel.
O vereador enfatiza ainda, que as ações devem começar serem concretizadas de imediato, para que no próximo verão, Chapecó não sofra novamente com a falta de água, como tem sido quase que rotina nos últimos anos.
De acordo com o Superintendente, a Agência de Chapecó, Chapecó têm 46.700 ligações de água, que se estendem por 700 km de rede assentada e, para isso, são produzidos 45 milhões de litros de água tratada, diariamente. Já em relação ao Sistema de Esgoto, Scharf explica que existem 12.800 ligações, que abrangem 242 km de rede assentada, gerando cerca de 50 toneladas de lodo por mês.
Quanto aos investimentos, entre os anos de 2012 e 2020, foram aportados cerca de R$ 15,5 milhões em água e R$ 25,4 milhões em esgoto. “Os investimentos necessários para o município, quanto ao abastecimento de água e esgotamento sanitário são assuntos muito importantes e que devem estar sempre em discussão”, destaca o Superintendente. Ele também enfatiza que a Casan é uma empresa que visa a questão técnica, uma vez que, entre as demandas, prevalecem as necessidades para manter o sistema do abastecimento de água normalizado e o correto atendimento do esgotamento sanitário.
Daniel também informou que o projeto de captação está licitada faltando apenas dar a ordem de serviço.
A bióloga, Fernanda Schuster afirmou que é necessário pensar políticas públicas adequadas e eficazes para a preservação do Lajeado São José, que abastece a cidade. “Sabemos qual é o problema e sabemos a solução e será a união de forças, comunidade e os poderes constituídos, juntamente com a a Casan para resolvermos”, ressaltou Fernanda, se referindo principalmente ao assoreamento do lajeado.
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