A flexibilização do processo de reabertura do comércio em geral, de forma compatível com o controle dos riscos do coronavírus, é defendida pelo Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). Através de seu presidente em exercício, Ricardo Urbancic, essa proposição também foi encaminhada à Federação do Comércio de Santa Catarina, que é representada no grupo de trabalho formado pelo governo do Estado que se reúne diariamente para discutir o plano de convívio para o retorno das atividades econômicas.
Para o presidente do Sicom, Santa Catarina vem se destacando nacionalmente nas medidas de controle, como é reconhecido pelo próprio Ministério da Saúde, e agora precisam ser minimizadas, a partir desta segunda-feira, 13 de abril, restrições que já vêm desde 18 de março. Urbancic argumenta que o comércio em geral é o setor mais afetado pelo fechamento e tem condições de proceder a reabertura de forma controlada para evitar aglomerações. Acrescenta que “é do maior interesse das empresas voltar ao atendimento, até para manter empregos e ter condições de pagar compromissos, como aqueles com fornecedores e os próprios tributos cobrados pelo poder público”.
O Plano Estratégico de Retomada das Atividades Econômicas, oficializado no dia 26 de março para que em 01 de abril voltasse o funcionamento de setores como o comércio em geral, hotéis e construção civil, é avaliado como um exemplo do que o governo catarinense poderia adotar a partir desta segunda-feira, com regras de prevenção e limitação do número de pessoas nos respectivos espaços. Dessa forma, era para o comércio ter sido reaberto no dia 01, depois em 8 de abril e agora o previsto é para o dia 13, constantes prorrogações com as quais o Sindicato do Comércio não concorda.
Empresas e consumidores
O presidente do Sicom afirma que a reabertura não exclui a manutenção dos cuidados preventivos ao coronavírus em nenhum local. Ricardo Urbancic avalia que precisam ser adotados compromissos, tanto por parte das empresas como dos consumidores: “Estamos em uma pandemia que não distingue pessoas e pode atingir tanto os clientes como os funcionários, dirigentes ou proprietários das empresas”, enfatiza do dirigente do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó. (Fonte Extra Comunica).
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