Nas últimas semanas, nas grandes cidades do país, especialmente em Brasília, manifestantes voluntários saíram às ruas em apoio a Jair Bolsonaro. São famílias que demonstram que os valores que o presidente defende também fazem parte de suas pautas e, de modo pacífico, tremulam suas bandeiras na esperança de um país melhor.
Porém, no último domingo, torcidas organizadas de clubes de futebol paulistas, que todos conhecem pelo histórico de violência e mortes contra rivais, tomaram as ruas de São Paulo usando roupas pretas, gritando por democracia e contra Jair Messias, com o apoio de parlamentares e partidos políticos socialistas. Houve quebra-quebra, depredação, saques, agressões e até uma tentativa de homicídio contra um cidadão que participava da passeata a favor do governo federal. Naquela noite a imprensa nacional divulgava que o movimento baderneiro era pró-democracia, enquanto, para eles, os patriotas harmoniosos flertavam com a ditadura.
Na segunda feira, em Curitiba, o Antifas, que nos Estados Unidos é considerado grupo criminoso e terrorista, iniciou nova balburdia, destruindo o patrimônio público e, pasmem, queimando um símbolo nacional, a Bandeira do Brasil. Essa mesma turma, que se mistura com os Black Blocks, outro grupo terrorista que promove o caos por onde passa, já foi responsável por deixar em estado vegetativo um brigadiano em Porto Alegre e matar um jornalista da TV Bandeirantes com um rojão na cabeça em 2013. Eles se dizem contra o fascismo, mas agem com o totalitarismo dos ditadores e vestem a famigerada Camicia Nera, símbolo dos apoiadores de Mussolini.
Não se trata de gostar ou não de Bolsonaro, afinal, todos tem o direito a manifestação e ao debate divergente e produtivo para a sociedade, mas não se pode aceitar que bandidos banalizem a democracia, alegando antifascismo. O que eu lamento é que esses criminosos, travestidos de democratas, recebam o apoio de certos grupos de comunicação que distorcem a narrativa para atingir um presidente que em seu governo jamais teve qualquer afirmação ou gesto que fira a democracia, mesmo sob ataques pouco republicanos por parte do STF.
Aliás, pude perceber que, após semanas criticando os patriotas pelas caravanas dominicais em tempos de pandemia, a imprensa brasileira descobriu a imunidade à Covid-19. Ao louvarem as aglomerações do Antifas, sugerem que, gritando contra Deus, família e pátria, o vírus do morcego chinês jamais pegará você…