A família do menino Lucca Fernandez da Cruz, de quatro anos, morto no dia 25 de maio com suspeita de ter contraído covid-19, no Hospital Regional de Cotia, na Grande São Paulo, acusa a unidade médica de negligência no processo de intubação do paciente. O garoto teve o diagnóstco negativo para a doença em exames q ficaram prontos nesta quarta-feira (3). As informações são da Record TV.
O pai de Lucca deu entrada com o garoto na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Atalaia no dia 24 de maio. De acordo o familiar, o menino apresentava dores no corpo, febre e uma pequena dificuldade de respirar.
Ainda segundo os parentes, Luca foi medicado e liberado. No entanto, ele voltou a passar mal depois de voltar para casa. No retorno à unidade, a criança foi encaminhada ao Hospital Regional de Cotia, já durante a madrugada.
Na chegada à unidade hospitalar, Lucca foi isolado na emergência infantil com suspeita de covid-19. Ainda de acordo com o pai, os médicos tentaram intubar o menino devido à baixa saturação. Cerca de 30 minutos depois, a família foi informada de que o garoto teria sofrido uma parada cardíaca e que havia morrido.
“Foi um procedimento muito controverso. Não queria que intubasse ele. Ele estava resistindo à máscara. Colocava a máscara de ar e ele resistia. Eu estava lá no momento quando foram intubar ele, eu ouvi os gritos dele dizendo para parar. Eu fiquei com medo de entrar lá e fazer parar tudo e ele falecer. Mas não adiantou”, contou o pai de Lucca.
Por meio da secretaria estadual de Saúde, o Hospital Regional de Cotia informou que “prestou todo o atendimento ao paciente, que deu entrada em estado gravíssimo, com saturação extremamente baixa” e que foi necessária a intubação, diante do quadro clínico.
“Apesar de todos os cuidados, não respondeu aos tratamentos e evoluiu para óbito. Foi realizado teste para a covid-19, que o resultado foi negativo”, complementou a secretaria. (Fonte R7/TV Record).