Polícia

Douglas Borba e advogado foram presos para evitar destruição de provas

O ex-secretário do Governo Moisés, Douglas Borba foi preso preventivamente neste sábado. Além de Borda, o advogado Leandro Barros também foi preso na segunda fase da Operação O². A informação é do promotor de Justiça Maurício Medina, coordenador da força-tarefa que investiga a compra dos respiradores.

As prisões foram necessárias como forma de garantir o efetivo esclarecimento dos fatos, uma vez que havia indícios que os investigados vinham destruindo provas, elementos importantíssimos para que todo esse conjunto de fatos fosse esclarecido”,  explica o coordenador da força-tarefa.

Ainda foram presas outras duas pessoas fora de Santa Catarina, e dois investigados não foram encontrados. Esses mandados de prisão foram expedidos para o Rio de Janeiro e São Paulo. Conforme Medina, outro elemento que embasou a autorização das prisões por parte da Justiça foi a necessidade de preservar a lisura da investigação.

Também fundamenta a prisão a gravidade dos crimes que foram praticados, a fim de impedir que esse grupo de pessoas continue atuando, pois possuem negócios em outros estados, e poderiam continuar lesando os cofres públicos com a sua atuação – explica, em relação à empresa Veigamed.

Os valores pagos pelo estado de Santa Catarina pela compra dos respiradores ainda não foram integralmente recuperados, outro motivo para que a prisão fosse necessária, segundo Medina. Até o momento, a investigação conseguiu recuperar quase R$ 12 milhões dos R$ 33 milhões pagos pelos 200 aparelhos.

Conversas por celular entre investigados, que poderiam demonstrar os vínculos existentes entre eles, também foram apagadas. Agora, com novos elementos à disposição, a investigação quer individualizar as condutas dos envolvidos para identificar a responsabilidade de cada um na compra dos equipamentos.

Estado se posiciona

O Governo do Estado se posicionou no final da manhã deste sábado sobre a segunda fase da Operação O². Em nota, declarou que “apoia e colabora com todas as investigações necessárias para apurar eventuais irregularidades no processo de compra dos respiradores”. (Fonte NSC).

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