A combinação entre juros no menor nível da história, estabilidade da inflação e o pacote de estímulos do governo permitiu que o mercado imobiliário caminhasse na contramão dos outros setores da economia durante a pandemia do novo coronavírus.
Entre os indicadores que confirmam o bom desempenho do segmento aparece a alta superior a 8,23% no volume de crédito imobiliário concedido em maio, na comparação com o mesmo período do ano passado.
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Mesmo em meio à pandemia, os financiamentos com recursos da poupança totalizaram R$ 7,13 bilhões no período, segundo a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
“Estamos praticamente com o juro real zerado e isso traz um impacto muito importante no preço dos imóveis. Para o crédito, a gente vê as taxas de financiamento imobiliário também caindo. Esses fatores facilitam a vida de quem quer comprar”, afirma o coordenador do índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn.
Luiz Antonio França, presidente da Abrainc, avalia que os juros baixos tornam os imóveis uma boa alternativa de investimento para os compradores. “Sem oportunidades de investimentos com retorno alto, o consumidor investe o dinheiro em um imóvel, pode morar no local e ainda contar com uma valorização”, analisa ele, que aponta para uma valorização dos imóveis superior ao CDI nos últimos 10 anos em São Paulo. (Fonte R7).