Geral

Morre professor Carlos Amaral Freire, o poliglota do Brasil

اثنان لايشبعان: طالب علم و طالب مال

(Ionain la yaîhaean talih zilm uu talih mel)

Há duas pessoas que jamais estarão satisfeitas: a que procura o conhecimento e a que procura o dinheiro.

Sabedoria árabe (Esta frase resume a vida do Prof. Freire, que tinha uma sede insaciável pelo conhecimento e pela SABEDORIA).

“Gu tian sai sù”

Ser amigo dos sábios debaixo do céu (Ser amigo dos sábios da Terra= do mundo “debaixo do céu”)

Sabedoria chinesa (Esta frase resume a amizade entre o jornalista Ozias e o professor Freire)

Na noite de sábado (17), no Rio Grande do Sul, faleceu aos 89 anos de idade, Carlos Amaral Freire, professor e poliglota que recebeu o certificado do Guinness como o brasileiro que conseguia traduzir mais textos em línguas estrangeiras. Ao todo, profº Freire estudou 150 idiomas.

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Carlos sofria de Alzheimer que o afetou nas memórias de curto prazo e tinha problemas circulatórios. Infelizmente ele teve de amputar parte de uma perna recentemente. A condição de saúde deteriorou-se rapidamente ao longo das últimas semanas acabando no falecimento.

Eu o vi pela última vez em fevereiro deste ano quando o visitei em Canela, cidade do norte do Rio Grande do Sul, onde professor Freire estava morando, com a esposa, dª Veroni.

Eu viajei ao Rio Grande do Sul para entregar um lote de meu livro “Língua Hunsrück- Introdução à História, Gramática e Cultura do Alemão mais antigo do Brasil” à sra. Solange Johann, da Equipe Hunsrik, da cidade de Santa Maria do Herval, situada próxima de Canela, na Serra Gaúcha. A equipe hunsrik coordena várias atividades de difusão e resgate do idioma alemão hunsrik naquela cidade.

Aproveitei a ocasião para visitar o professor Freire, que não o via havia alguns anos, depois que ele se mudou de Florianópolis para o Rio Grande do Sul.

Foi uma alegria imensa visitá-lo em todos os sentidos e, inclusive, presenteá-lo com meus livros sobre línguas minoritárias brasileiras.

ENTREVISTA

Como sempre, tivemos uma longa conversa. É verdade que, desta vez, o professor Freire estava sofrendo do Azheimer, mas o que estava um pouco comprometido era suas memórias de curto prazo. Já as de longo prazo, estavam intactas.

Aproveitei a ocasião para entrevistá-lo. Pensei na importância do documento. Como meu celular não tinha grande capacidade de armazenamento para vídeo, optei por gravar em áudio. A entrevista completou durou uma hora e disponibilizei-a no You Tube. O link é o seguinte:

https://www.youtube.com/watch?v=waWdhnvUkSo

(Fonte Jornais em Foco).

 

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