Reviravolta no caso do homicídio de Águas de Chapecó, ocorrido nesta terça (24). A Polícia Civil aprofundou as investigações e descarta participação da pessoa conduzida pela Polícia Militar, apreende arma do crime e aponta o verdadeiro assassino. O motivo do crime foi uma discussão sobre o sumiço de entorpecentes.
A vítima J. L. T. da R. foi alvejada por pelo menos 6 disparos de arma de fogo no bairro Novo Horizonte, em Águas de Chapecó/SC. A Polícia Civil, contando com o auxílio da Polícia Militar, apurou que ocorreu uma festa em um local conhecido pelo comércio de entorpecentes, onde estavam 5 homens e 3 mulheres. No local havia pelo menos duas armas de fogo – uma pistola e um revólver – conforme vídeo gravado por um dos participantes.
No final da festa, teve início uma discussão, pois havia desaparecido uma quantidade de droga do local. Então, um dos homens (já identificado) efetuou vários disparos contra a vítima. Após descarregar a arma, com a vítima caída, esse suspeito recarregou o revólver e disparou outras três vezes.
No local, uma testemunha equivocadamente apontou a autoria para a testemunha Joel Maicon da Silva, que foi preso no local e liberado após investigação detalhada dos fatos.
O caso configura homicídio com pelos menos três qualificadoras, sendo elas o motivo fútil, por meio cruel, com a impossibilidade de defesa da vítima. O suspeito reside em Chapecó, tem 18 anos e já responde por tentativa de homicídio. O caso será repassado ao Ministério Público para os fins de direito.
