A Justiça de Bauru (SP), converteu a prisão em flagrante para preventiva da cuidadora Gláucia Aparecida Luiz, de 35 anos, em razão da morte de um menino de 2 anos e meio, esquecido por cerca de 3h dentro de um carro sob forte calor — no dia em que a cidade registrou a maior temperatura dos últimos dias: 36°C. Com a decisão, foi negado o pedido de liberdade provisória feito pela defesa da acusada.
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De acordo com a Polícia Civil, a cuidadora mantinha uma espécie de creche clandestina, que funcionava na casa dela, e tomava conta de 18 crianças. Para isso, ela tinha ajuda apenas da filha, de 16 anos.
Por meio de nota, o advogado da acusada disse que não irá se pronunciar sobre o mérito até que as investigações sejam concluídas.
A defesa esclareceu que Glaucia e a família “estão colaborando veementemente com as investigações a fim de esclarecer os fatos, até porque Glaucia não teve a intenção de levar a criança a óbito, tampouco de machucá-la, ao contrário do quem vem repercutindo na imprensa e nos telejornais.”
O comunicado termina com as condolências à família de Arhtur, “especialmente porque nunca houve a intenção de ocasionar tal resultado”. Do R7