Atualmente, o maior vulcão é o Mauna Loa, situado na Ilha Havaí, uma das ilhas do arquipélago do Havai, com 90km de largura e aproximadamente 4.169 metros de altura que tem idade aproximada de 600 mil e um milhão de anos.
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No estudo realizado, houveram intrusões de magma sob a superfície do vulcão nos últimos anos segundo os dados coletados pelo Radar Sintético Interferométrico de Abertura (InSAR).
Como resultado, um terremoto mais forte, de magnitude 6 ou maior, poderia desencadear um episódio de escape desse magma que está sob a superfície.
Magma do maior vulcão do mundo
Os dados do Radar Sintético Interferométrico de Abertura mostraram que entre os anos de 2014 e 2020, aproximadamente 0,11 quilômetros de “novo magma” entrou em uma estrutura com o formato de um dique.
Essa estrutura está localizada ao sul da cadeira no topo, com um limite superior entre 2,5 e 3 quilômetros de profundidade abaixo do pico.
A partir de 2015, os cientistas determinaram que o magma começou a se mover para o sul, onde a disposição topográfica do terreno tinha menor elevação.
Essa disposição com menor elevação, consequentemente, também fez com que o magma tivesse menos dificuldade para se mover.
Já em 2017, a incursão do magma parou, e o volume que foi acrescido nos anos anteriores começou a retornar para a posição original de 2015/2015.
“No caso do Mauna Loa, as movimentações laterais e erupções são bastante ligadas. A entrada do novo magma começou em 2014, depois de mais de quatro anos de movimentação em direção ao lado leste, para o mar – o que abriu espaço na região da fenda para que o magma adentrasse”, explica Bhuvan Varugu, chefe do estudo e candidato ao PhD pela Escola Rosenstiel, da Universidade de Miami.
Não é preciso um terremoto para que a erupção ocorra
Os pesquisadores também afirmaram que não é preciso um terremoto para que a erupção do vulcão localizado no Havaí possa ocorrer.
“A carga topográfica [da região] já é bem pesada, o magma também poderia se propagar lateralmente pela área de fenda”.
Bhuvan Varugu
No entanto, um terremoto poderia ser a mudança mais significativa para desencadear uma erupção, visto que gases do magma seriam liberados.
O professor do departamento de geociências da Universidade de Miami, Falk Amerlung, comparou a situação com chacoalhar uma garrafa de refrigerante.
Assim, uma pressão extra e flutuação seriam geradas, capazes de destruir a rocha que está acima do magma. Fonte Olhar Digital