Duas explosões de um atentado no aeroporto de Cúcuta, no norte de Santander, na Colômbia, deixaram ao menos três mortos nesta terça (14). De acordo as autoridades, no primeiro estouro morreu a pessoa que manipulava o artefato explosivo, enquanto na segunda detonação vieram a óbito dois policiais.
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As explosões afetaram algumas casas, que tiveram as janelas quebradas devido ao ocorrido. Além disso, a operação no terminal aéreo teve de ser suspensa até que as autoridades investiguem melhor o caso.
De acordo com o governador do norte de Santander, Silvano Serrano, a primeira pessoa a morrer tentou violar as vedações que limitam o território do aeroporto e explodiu o dispositivo entre a plataforma e a malha. A segunda bomba foi detonada depois de aparentemente ter sido largada por duas pessoas no terminal aéreo. Foi então que os policiais morreram.
Segundo o comandante da Polícia Metropolitana de Cúcuta, Giovanni Madarriaga, a segunda detonação ocorreu enquanto soldados da Unidade de anti-explosivos vasculhavam a área para descobrir se havia mais artefatos.
O ministro colombiano da Defesa, Diego Molano, condenou a ação, a qual classificou de terrorista, e sugeriu que pode ter sido planejada do território venezuelano. Segundo ele, grupos rebeldes colombianos operam no país vizinho. “Rejeitamos e condenamos este ato terrorista que tem, como sempre, propósitos de desestabilização”, ressaltou.
Nesse sentido, ele lembrou que, em Cúcuta e seus arredores, operam o Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidências das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a extinta guerrilha que assinou um acordo de paz em 2016.
Essas organizações “muitas vezes planejam, financiam e desenvolvem seus ataques em território venezuelano e depois buscam cometê-los em território colombiano, infelizmente”, declarou o ministro, em entrevista à emissora Caracol. Do Portal GT News