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Após encontrar corpo de adolescente, bombeiros fazem buscas por mais 3 desaparecidos em SC

O corpo do adolescente de 14 anos, que estava desaparecido em um lagoa desde a última segunda-feira, dia 17, foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros nesta quarta (19).

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Conforme as equipes, o jovem submergiu nas águas da Lagoa da Pedreira, em São José/SC, no período da tarde, e estava sendo procurado desde então.

Quatro mergulhadores do Grupamento de Busca e Resgate (GBS), dos bombeiros militares, realizaram as buscas nesta manhã e encontrando o corpo.

Foi acionada a Polícia Científica (antigo IGP) para identificação do rapaz.

O Corpo de Bombeiros Militar está realizando buscas por mais três pessoas que seguem desaparecidas, nesta quarta-feira, dia 19, em Santa Catarina. Conforme os socorristas, a procura segue por uma pessoa em ambiente aquático e outras duas, terrestres.

Uma das vítimas continua sendo Michel Barbosa, de 25 anos, filho do vereador de Caçador, que desapareceu há seis dias nas águas de Laguna após naufrágio de embarcação, na última sexta-feira (14).

Buscas terrestres são feitas a um homem de 55 anos, que desapareceu na região de São José do Cerrito, desde o último dia 12, e uma mulher, de 62, na cidade de Campo Alegre, desde o dia 13 de janeiro.

O desaparecimento da idosa Lamya Selenica, em Campo Alegre, no Planalto Norte de Santa Catarina, completa uma semana nesta quarta-feira (19). Já são sete dias de buscas dos bombeiros pela mulher que tem 62 anos, sofre de Alzheimer e não fala português.

Lamya é de origem israelense e foi vista pela última vez na quarta-feira (12), na Comunidade Nova Galileia. O Corpo de Bombeiros Militar, porém, foi acionado apenas um dia depois e, desde então, tem realizado uma força-tarefa incessante em busca da idosa.

“A última verificada como verdadeira é que, na sexta (14), encontramos a bolsa dela. Esse é o último local que sabemos ela passou”, conta. Os bombeiros receberam relatos de que Lamya teria sido vista em cidades próximas, já no Paraná, mas nada foi confirmado.

Além disso, outra dificuldade são as condições do local e do clima. “São áreas grandes, com vegetação de difícil acesso, e o calor dificulta o trabalho dos cães de busca e resgate. Trabalhamos respeitando o condicionamento físico dos animais e bombeiros, sem colocar ninguém em risco”, destaca João Ricardo.

“Uma das características da pessoa com Alzheimer é que ela perambula, podendo ir para outro lugar e voltar, mas normalmente os cães vão perceber”, destaca. Segundo João Ricardo, estudos demonstram que o deslocamento médio de uma pessoa com Alzheimer é de dois quilômetros a partir do ponto em que foi vista pela última vez.

“As chances são grandes de a pessoa ser encontrada principalmente em edificações ou perto de cursos d’água, mas está chegando o momento em que a gente já esgotou todas as possibilidades. Porém, continuamos trabalhando”, ressalta o tenente.

Mais de 60 bombeiros foram mobilizados nas buscas. “A importância desses profissionais é pelo conhecimento em procurar vestígios e fazer chamada e escuta, o que é um pouco complicado porque, supostamente, ela não quer ser encontrada por causa do Alzheimer”, diz João Ricardo.

Os cães também participam das buscas formando binômios (dupla de bombeiro e cão). “Eles conseguem trabalhar à noite até melhor do que de manhã, por causa do clima, e não importa se está escuro, já que trabalham pelo olfato”, explica.

O tenente salienta que um único cão consegue cobrir a área equivalente a dez bombeiros trabalhando. Na força-tarefa, dois binômios já foram empenhados, mas uma das cadelas, Zara – que faz dupla com o cabo De Souza – acabou sendo picada por uma cobra e está se recuperando do ferimento.

Além das buscas em terra com cães e bombeiros, o uso do drone também facilita a operação. “A gente consegue cobrir uma área comprida e de difícil, ou até impossível, acesso”.

Apesar de todo o apoio, o tempo desde o desaparecimento é uma preocupação. “Por ser uma pessoa de mais idade e estar sobrevivendo em algum lugar perdida na mata, o tempo é muito complicado. Existe a chance de ela ter ido a óbito, ter se machucado, caído em algum lugar, ou mesmo pela falta de alimento. Essa é uma hipótese que a gente trabalha”, finaliza o tenente. Do Portal Tchê

 

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