Com 136 mortes confirmadas, a tragédia causada pelas chuvas em Petrópolis (RJ) superou em número de mortes o segundo maior desastres por temporais na história da região, registrado em 1988, com 134 vítimas. Além disso, outras 218 pessoas ainda continuam desaparecidas, três dias depois do dilúvio.
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O desastre desse ano só não superou ainda o episódio do verão de 2011, que deixou 918 mortos e 30 mil desabrigados, e é considerado uma dos piores tragédias ambientais da história do Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi visitar a região e descreveu o cenário como “quase que de guerra”. Ele anunciou que o governo federal vai liberar R$ 2,3 milhões de recursos para a reconstrução da cidade. O governo também montou uma força-tarefa para auxiliar nos resgates.
Os deslizamentos atraíram mobilização nacional do Corpo de Bombeiros que conta com o auxílio de agentes de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
As autoridades continuam em alerta para riscos de novos deslizamentos. A rua Nova, na comunidade 24 de Maio, e a rua Teresa, na Vila Manoel Correa, foram interditadas. A Defesa Civil realizou a evacuação das áreas.
Pelo segundo dia consecutivo, a cidade está em alerta para temporal. A Defesa Civil acionou sirenes em 14 localidades e emitiu alerta de mobilização para evacuação de moradores das áreas de risco do Quitandinha. A previsão é de chuva até sábado (19). Do R7