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Na reta final, Gamificação em Cibersegurança do PJSC atrai curiosos por tecnologia

O uso de tecnologias está presente em todos os setores da nossa vida. Através do celular, principalmente, temos o mundo na ponta dos dedos. No entanto, a segurança das informações do usuário é um detalhe que merece atenção. A técnica judiciária da comarca de Xanxerê Jaqueline Bauer Krauspenhar não fazia ideia do quanto é importante se autoproteger ao usar a internet. Muitas das atitudes que adota hoje, quando conectada, aprendeu durante a participação na 1ª Temporada de Gamificação em Cibersegurança do Judiciário catarinense. A competição entre servidores do PJSC encerra na próxima sexta (8). São 355 servidores na disputa, cujos 30 primeiros colocados receberão premiação.

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Graduada em Direito, Jaqueline agora até cogita atuar na área de tecnologia da informação do fórum – algo inimaginável antes do game. Ela se inscreveu em um curso de preparação para técnico de suporte em informática (TSI), oferecido pelo PJSC. O aprendizado habilita a servidora a disputar uma vaga de TSI, a ser exercida de forma cumulativa com sua atual função. “Atuar como profissional de sistemas da informação ou de informática nunca tinha passado pela minha cabeça, mas surgiu a oportunidade na minha vida e eu agarrei. Não quis desistir antes de tentar”, ressalta.

A servidora lembra que se motivou a participar da 1ª Temporada de Gamificação em Cibersegurança do Judiciário justamente por não ter conhecimento específico. “É sempre bom aprendermos algo novo. Tenho uma bebê com 10 meses de idade. É desafiador organizar a rotina para fazer os cursos online e responder adequadamente as provas. Tudo isso dentro do prazo para não perder pontos. Ainda temos os quizzes [jogos de perguntas com alternativas] para dar conta.”

O que também vale importantes pontos são as ciberatitudes. Dessa forma, o gamer – jogador, em inglês – indica possibilidades de melhorias tecnológicas que levem a uma maior segurança da informação no PJSC. Jaqueline diz que pontuou pouco nessa atividade por não ter conhecimento suficiente da área, mas foi bem nos desafios relâmpagos, que são mais simples. “Reconhecendo essa dificuldade, minha única ‘arma’ para brigar por boa colocação é não errar nas provas. Por isso me dedico e estudo bastante. Está dando certo! Estou conseguindo me manter entre os 10 primeiros colocados”.

Quem também ajudou com o “empurrãozinho” motivacional foi o colega Maurício Walter Salles, que ocupa o cargo de TSI no fórum. “Ele incentivou a participação no game e também no curso de TSI. Essa é a importância de estar cercado de pessoas que acreditam em você”, reconhece Jaqueline.

A servidora está ansiosa para saber sua classificação final, mas adianta que o conhecimento gerado pelo game é muito maior do que tudo. “Eles passaram muitas informações sobre como se proteger nas redes e como proteger as atividades realizadas no trabalho, como usar aplicativos aprovados pelo TJ, bloquear o computador quando não está sendo utilizado, cuidar com informações sigilosas e se precaver de e-mails maliciosos. Participar foi muito importante para meu desenvolvimento pessoal. Foi uma superação mesmo!”, avalia.

De acordo com Daniel Moro, diretor de Tecnologia da Informação do PJSC, apesar da competição encerrar nesta semana, o resultado deve levar algumas semanas para ser revelado. “A equipe técnica ainda tem muito trabalho para homologar o ranking”, explica. Mas quem perdeu esta edição pode começar a se preparar porque vêm novidades por aí. “A segunda temporada foi prevista e poderá começar ainda no fim de abril”, adianta Moro.

 

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