Os números de novos casos de Covid-19 aumentaram 134% em uma semana, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Com esse crescimento e com o alerta emitido pela Fiocruz sobre a nova variante do vírus, o governo de Santa Catarina divulgou documento para reforçar a importância do uso de máscaras. As informações são do portal SCC10.
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Segundo a DIVE (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), o uso do equipamento é parte de uma estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra o vírus. O documento, divulgado no dia 9 de novembro, reforça que o uso da máscara é:
- Fortemente recomendado para pessoas com sintomas respiratórios, sempre que tiverem contato com outras pessoas;
- Fortemente recomendado para idosos acima dos 60 anos, pessoas transplantadas, renais crônicos e imunossuprimidas;
- Fortemente recomendado para todos os profissionais de saúde envolvidos na assistência de áreas restritas, no atendimento de urgência e emergência, bem como para os visitantes e acompanhantes;
- Moderadamente recomendado para a população em geral, em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação de ar;
O documento também pede que a população dê preferência para as máscaras como N95, PFF2 e outras similares, principalmente em estabelecimentos de saúde e ambientes de uso coletivo. As recomendações de higienização das mãos e uso da etiqueta da tosse também permanecem.
Ainda conforme a DIVE, a vacinação é primordial na prevenção da doença e reforça a necessidade de completar o esquema vacinal.
Uso de máscaras nos serviços de saúde
A DIVE também divulgou um documento com recomendações aos serviços de saúde de Santa Catarina para reforçar o uso de máscaras, luvas, óculos de proteção e batas cirúrgicas como papel de destaque no combate ao vírus.
“Embora já se tenham passado mais de 30 meses, desde que a COVID-19 foi declarada como Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o SARS-CoV-2 continua circulando, com capacidade de desenvolver mutações genéticas ou recombinação viral, resultando em novas variantes, que podem apresentar um potencial de maior transmissibilidade ou gravidade da doença” afirma o documento divulgado pela Diretoria.
O ministério da Saúde já alertou estados e municípios sobre o aumento do número de casos e reforçou a necessidade do uso de máscaras, além da higienização das mãos com água e sabão e ainda o uso de álcool 70%. O documento também reconhece que já circula no país a subvariante da ômicron BQ.1. Do SCC10