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Mulher que matou namorado e fez videochamada rindo para mostrar o corpo vai a julgamento

Shaye Groves, 27 anos, uma britânica obcecada por assassinos em série, riu após matar brutalmente seu namorado com 22 facadas e fazer uma videochamada a uma amiga para mostrar a ela o cadáver e se gabar: “Eu o matei”. O crime ocorreu em julho de 2022.

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Agora, Shaye, que tem fotos de assassinos famosos como Ted Bundy e Jeffrey Dahmer na parede do quarto, está sendo julgada pela morte de Frankie Fitzgerald, que tinha 25 anos.

As autoridades foram informadas de que a mulher possuía quatro facas “decorativas” — com imagens de vilões do cinema como Chucky, Jigsaw e Pennywise — que ela e Fitzgerald usavam para “brincar” no quarto.

Segundo informações do jornal The Mirror, a britânica estava “obcecada” com a “performance no quarto” do namorado e com a vida sexual do casal, que envolvia práticas sadomasoquistas.

A jovem, no entanto, nega ter assassinado Fitzgerald, no que está sendo considerado um “crime passional”. Shaye alega que agiu em legítima defesa.

O tribunal ouviu que a moça enviou uma mensagem para a amiga Vikki Baitup, às 5 da manhã, para criar um “álibi falso”. Na conversa, ela dizia que Fitzgerald havia deixado sua casa, justificativa falsa que foi inspirada por dicas de documentários de crimes reais.

Na entrevista de Vikki com a polícia, ela afirmou: “A primeira mensagem de Shaye disse que ela teve uma discussão com Frankie e ele saiu furioso”.

Pouco depois de ler a mensagem, ela recebeu um telefonema de Shaye, que estava “rindo muito” e tendo uma “conversa muito normal, perguntando como foi meu fim de semana”. Nesse momento, Vikki ouviu outra amiga da suposta assassina, Lauren White, dizer “você vai contar pra ela?”.

“Foi quando ela subiu as escadas, entrou em seu quarto, apontou a câmera [para Fitzgerald] e disse ‘Eu acabei com ele'”, contou Vikki Baitup, que ficou horrorizada ao ver o corpo do homem com um “enorme” ferimento de faca.

Shaye então explicou “calmamente” que havia acessado o telefone do rapaz e visto que ele estava enviando mensagens a “uma adolescente”. “Enquanto ele estava dormindo, ela enfiou a adaga em seu pescoço”, contou Vikki.

As autoridades têm um relatório do patologista que explica que Fitzgerald foi esfaqueado 17 vezes na frente do peito, duas vezes em outras áreas do peito e três vezes no pescoço — resultando na morte dele após “múltiplas perfurações do coração e dos pulmões” e “catastrófica perda de sangue”.

Imagens de policiais que chegaram ao local também foram transmitidas ao tribunal, que relataram um cheiro “incrivelmente forte” de alvejante no quarto.

O julgamento, que deve durar quatro semanas, continua. Por R7

 

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