“É doentio”. Foi o que afirmou ao R7 a venezuelana Patricia Oliver, mãe de Joaquin Oliver, morto aos 17 anos em massacre em uma escola na cidade americana de Parkland, na Flórida, que ocorreu em fevereiro de 2018. A fala veio após um tiroteio que deixou cinco mortos e três feridos no Texas, na noite de sexta (28). O atirador estava armado com um fuzil AR-15, o mesmo tipo de arma que matou Joaquin, alvejado com quatro tiros cinco anos atrás.
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O crime ocorreu em uma casa na cidade de Cleveland disse o xerife Greg Capers, do condado de San Jacinto, à rede de notícias ABC News. Ele informou que o suspeito é de nacionalidade mexicana e as vítimas são todas hondurenhas. Um menino de oito anos está entre as pessoas que morreram.
As vítimas foram baleadas no pescoço e na cabeça, como se tivessem sido “executadas”. O suspeito era conhecido na vizinha porque gostava de disparar no seu quintal com seu fuzil AR-15. Ele está foragido.
Após a morte de Joaquin, Patricia e o marido, Manuel, que é pai do menino, criaram o projeto Change the Ref (Mude o Juiz, “juiz” entendido aqui como “os líderes”). Por meio de campanhas criativas, o casal conscientiza a população sobre os efeitos nocivos das políticas de armas nos Estados Unidos, uma das mais flexíveis do mundo — inclusive, a arma adquirida pelo autor do ataque que vitimou Joaquin foi comprada legalmente.
Segundo o Gun Violence Archive, projeto sem fins lucrativos que acompanha a violência armada nos Estados Unidos, foram registrados até agora 174 tiroteios em massa em 2023. O órgão define um tiroteio em massa como aquele que resulta em quatro vítimas, mortas ou feridas, não incluindo o perpetrador se este for morto ou ferido durante o evento.