O delegado Vilson de Almeida, da 35ª DP, em Campo Grande, já concluiu o inquérito que investiga a morte da professora Vitória Graça Romana – encontrada carbonizada no dia 11 de agosto -, e indiciou os três suspeitos envolvidos no caso.
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O último procurado pelo crime era Edson Alves Viana Junior, preso na última quarta (16), que confessou participação no crime e deu mais detalhes da participação das duas outras suspeitas envolvidas: sua irmã Paula Custódio Vasconcelos, e sua sobrinha – uma menor de 14 anos.
Arma do crime foi queimada
As últimas dúvidas para concluir o inquérito foram sanadas em um segundo depoimento de Edson Viana. Nele, o suspeito falou de sua motivação e da motivação da irmã para cometerem o crime, e que a arma do crime, uma corda, foi queimada com o corpo de Vitória.
No interrogatório, ele confirmou as declarações anteriores, e disse que sua motivação para cometer o crime foi conseguir dinheiro rápido e fácil para comprar drogas. Ele negou, no entanto, que ele, a irmã ou a sobrinha estivessem sob o efeito de qualquer tipo de entorpecente na hora do crime, e disse que as motivações da irmã Paula e da sobrinha menor de idade eram conseguir dinheiro rápido da professora Vitória.
“A intenção era vantagem financeira rápida, pois, com Vitória decidida a pôr fim em seu namoro com a menor, não teriam mais as ajudas financeiras proporcionadas por ela; que, em relação ao instrumento do crime, ou seja, a corda que usaram para matar Vitória, a mesma ficou amarrada ao pescoço da vítima, sendo também queimada juntamente com o corpo”, detalha outro trecho.
O crime
No primeiro depoimento, Edson contou que a irmã Paula estava insatisfeita com o fim do namoro da professora Vitória com sua filha, e com o fim da ajuda financeira que recebia de Vitória.
Contou que ela foi até a escola em que Vitória dava aulas tirar satisfação, combinou o encontro com ela, e que Paula já tinha intenção de matar Vitória, uma vez que separou uma mala logo após o encontro e disse que “a usaria para despachar a professora”.
Edson disse ainda que eles amarraram Vitória assim que ela chegou na casa de Paula, fizeram Pix da conta da professora, que Paula e a sobrinha menor de idade foram até a casa da professora recolher objetos de valor, da tentativa de sequestro-relâmpago que tentaram aplicar na mãe de Vitória e, por fim, da morte da professora por enforcamento e a queima de seu corpo em um lugar da comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará.