O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que são 21 mortos, vítimas do ciclone extratropical que atingiu o estado gaúcho nesta segunda (4). Somente na cidade de Muçum foram 15 óbitos.
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De acordo com a Defesa Civil estadual, o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar foi vistoriar residências na cidade e localizou 15 corpos, nesta terça (5).
Outras seis mortes foram confirmadas entre segunda e terça, em cidades do Norte do RS.
Os alagamentos e estragos por conta das fortes chuvas afetaram mais de 50 cidades. Foram registradas fortes rajadas de vento, aumento do nível dos rios. Por conta disso, pessoas ficaram desabrigadas.
Morte durante resgate
O governador Eduardo Leite informou, no início desta tarde, que a sexta morte foi confirmada em decorrência da enchente. Foi um acidente durante um resgate que se realizava em Lajeado, sobre o Rio Taquari. O cabo no qual um policial militar resgatava uma idosa se rompeu e ambos caíram no rio. A idosa não resistiu e o PM foi resgatado em estado grave e encaminhado para um hospital da região.
De acordo com o mais recente balanço divulgado pela Defesa Civil do RS, o número de desabrigados é de 426. São 215 desalojados. As cidades mais atingidas são das regiões Norte, Serra e Vale do Taquari.
Tempestade mata homem em SC
Em Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que ele estava ser atingido por uma árvore durante a tempestade e ventos de até 110 km/h. Outras três pessoas ficaram feridas em Balneário Camboriú e Itajaí, no Litoral Norte.
Formação do ciclone
O fenômeno teve origem em um sistema de baixa pressão, que já provocou chuvas intensas, e se deslocou em direção ao oceano, ganhando intensidade. Enquanto a frente fria avança em direção a São Paulo, o ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul se afasta do Brasil nesta terça (5), como informa o Climatempo. Do g1 RS