A permanência do Hospital Regional do Oeste (HRO) com administração por parte de instituição da comunidade. Esse foi o principal posicionamento adotado na reunião realizada em caráter extraordinário no início da manhã desta sexta-feira, 10 de novembro, pelo Centro Empresarial de Chapecó (CEC). As discussões e a deliberação envolveram representantes das 16 entidades e sindicatos empresariais integrantes do CEC e que têm representatividade em 110 municípios da região Oeste.
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No entendimento das lideranças empresariais, é preferível a gestão do hospital de maneira comunitária, como agora ocorre, do que a aplicação de recursos estaduais – que não têm vindo dentro da necessidade do estabelecimento – por meio de terceirização em processo público. Outra posição adotada é no sentido de que qualquer decisão sobre o Hospital Regional do Oeste não pode deixar de lado a Associação Lenoir Vargas Ferreira, que hoje faz a gestão, nem desconsiderar a cobertura do déficit total que atualmente apresenta, com médicos e fornecedores, na ordem de R$ 20 milhões.
Para detalhar a situação crítica que o hospital apresenta, estiveram presentes na reunião do Centro Empresarial o presidente da diretoria executiva, Reinaldo Fernandes Lopes, e o vice-presidente do Conselho de Administração, Gelson Dalla Costa. Foram acompanhados pelo vice-presidente da diretoria executiva, Celso Edemar Grando Coletti, pelo diretor geral do HRO, Sérgio Thomazoni, e pelo diretor-adjunto, Valmor Busnello.
Documento ao governador
Ainda na reunião das lideranças empresariais, foi decidido elaborar documento ao governador Jorginho Mello sobre os posicionamentos adotados. Para o presidente do Centro Empresarial, Marcos Antonio Barbieri, os esclarecimentos apresentados pelos representantes do Hospital Regional do Oeste e da associação que o administra foram bastante relevantes, como é o caso da despesa mensal entre R$ 16,5 e 17 milhões, mas receita que alcança R$ 10 milhões ao mês, o que gera déficit mensal entre R$ 6,5 e 7,0 milhões de reais.
O dirigente reafirma o entendimento de que a sociedade local, por meio da Associação Lenoir Vargas Ferreira, continue cuidando da gestão do estabelecimento e que o governo do Estado faça o repasse do valor suficiente para compatibilizar a despesa com a receita, de forma que o Hospital Regional do Oeste “permaneça como instrumento efetivo de saúde pública, no interesse de toda a comunidade”.