O Grupo de Trabalho de enfrentamento à Dengue se reuniu nesta semana, no Centro Administrativo Municipal de Concórdia (SC), para avaliar o cenário atual da doença e também traçar estratégias de combate ao longo do ano. O grupo é formado por profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, servidores de outras secretarias parceiras, Regional de Saúde do Estado, Corpo de Bombeiros e demais entidades representativas.
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Todo o trabalho começa no monitoramento do mosquito Aedes Aegypti, que é o agente transmissor da Dengue e demais doenças, caso da Zika e da Chikungunya. São controlados os focos do mosquito, além do trabalho de visitação nas residências, orientando a população sobre locais que possam acumular água e descarte correto de lixo. Em 2023, foram registrados 516 casos de dengue e um óbito em Concórdia. Apesar disso, o município não registrou novos casos desde junho do ano passado, resultado do trabalho preventivo e de todas as campanhas realizadas, inclusive nos períodos de menos risco, como no inverno. Neste ano são sete casos suspeitos de dengue.
Outro assunto que preocupa bastante a equipe de trabalho são os casos de Chikungunya, registrados no Rio Grande do Sul, Paraná e no Mato Grosso, além da ocorrência no país vizinho, Argentina. A proximidade geográfica acende o alerta para a transmissão em Santa Catarina. A Chikungunya tem uma característica diferente, pois os sintomas podem persistir por mais tempo. A doença provoca fadiga e dores nas articulações muito intensas. Ela pode evoluir nas fases de ‘febril’ ou ‘aguda’, que tem duração de cinco a 14 dias; ‘pós-aguda’, que tem um curso de até três meses, e a ‘crônica’, cujos sintomas persistem por mais de três meses, após o início da doença.
O consenso foi de que o trabalho preventivo será sempre a melhor estratégia para combater essas doenças. As campanhas de conscientização serão intensificadas, pois eliminando o criadouro do mosquito, interrompe-se a transmissão. O descarte do lixo também é um tema sensível que impacta diretamente no ciclo do mosquito.
Observa-se um acúmulo de resíduos nas ruas e também nas casas e terrenos baldios, resultando em água parada e proliferação do mosquito da dengue. O ideal é que a população siga todas as orientações para descartar corretamente o lixo, respeitando os horários de coleta e providenciando lixeiras adequadas.