Aproximar a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) dos representantes que a entidade mantém nos conselhos municipais públicos e privados. Esse foi objetivo de reunião nesta semana, na sede do Verde Vida Programa Oficina Educativa. No encontro, os conselheiros relataram como estão as ações e as pautas dos conselhos e de que maneira a ACIC pode contribuir nos pleitos. A intenção também foi alinhar propósitos e ações de interesse da classe empresarial e da comunidade.
Clique aqui e receba notícias de Chapecó e Região, do Brasil e do mundo pelo WhatsApp
O diretor de relações institucionais da ACIC, Robert Otto, frisou que a sinergia entre a Associação e os conselheiros é fundamental para otimizar resultados. “Com os representantes nos conselhos, a entidade participa da formulação de ideias e projetos para o município. Entendemos que é de extrema importância esse envolvimento, pois apenas cobrar não basta, é preciso atuar junto, sugerindo, sempre com critérios, planejamento e transparência, pois os resultados impactam na comunidade e na classe empresarial”, salientou, ao acrescentar que no encontro também foi debatida a continuidade das ações em 2022.
A ACIC possui cadeiras em 33 conselhos, entre eles em universidades, no Fórum de Competitividade e Desenvolvimento para a Região Oeste de SC, nos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Econômico, de Turismo, de Meio Ambiente, de Saúde e de Ciência, Tecnologia e Inovação, no Fórum de Resíduos Sólidos de Chapecó, no Conselho da Comunidade da Comarca de Chapecó, no Conselho Municipal de Defesa do Consumidor, no Verde Vida, na Credioeste e na Garanteoeste.
O advogado Vicente Machado da Rocha representa a ACIC no Conselho da Comunidade da Comarca de Chapecó e atualmente está como presidente. Ele relatou que os conselheiros acompanham e fiscalizam a aplicação da legislação dentro do sistema prisional. “A ACIC está presente neste conselho desde sua fundação. Não é um trabalho fácil, mas muito importante”, sublinhou. O empresário Daniel Bet, integrante do Conselho Municipal de Saúde, reforçou que a participação da ACIC é para colaborar. “É um trabalho conjunto para a busca de soluções e melhorias para a saúde pública”, frisou.
O presidente da ACIC, Nelson Eiji Akimoto, enfatizou a importância do trabalho voluntário. “É um diferencial para o desenvolvimento. Chapecó cresce e prospera devido à atuação voluntária de entidades e de pessoas que pensam no bem da comunidade. A ACIC está nesta caminhada há 74 anos e os conselheiros são um braço da entidade, contribuindo para pensar e planejar o futuro do município, além de fortalecer a atuação da Associação na comunidade”.
A ACIC possui um canal aberto com os conselheiros, com objetivo de cooperar com as ações desenvolvidas. “Temos uma equipe eficiente e uma assessoria jurídica que pode auxiliar no debate e nas decisões de assuntos importantes. Fizemos reuniões constantes e mantemos contato frequente com os conselheiros para entendermos o que acontece nos conselhos e, se necessário, contribuir. O grande objetivo é somar e ganhar mais representatividade nas ações na comunidade”, realçou Otto.
SOBRE O VERDE VIDA
A reunião desta semana foi realizada no Verde Vida para aproximar os empresários da entidade. “É um importante programa em Chapecó, com grande impacto na comunidade. A ACIC contribui com a entidade, mas às vezes outras pessoas deixam de ajudar por não conhecer de fato o que ela faz. Essa conexão é fundamental para gerar novas ações”, acrescentou Otto.
Para o coordenador da área social do Verde Vida, Odair Balen, a aproximação com a classe empresarial é importante para que as ações da entidade sejam conhecidas. “Essa aproximação apresenta e valoriza nosso trabalho dentro do contexto em que ele acontece, no bairro São Pedro. Também possibilita aos empresários conhecerem o bairro, as mudanças dos últimos anos e saber que o programa está na linha de frente, sempre disposto a colaborar”.
O Verde Vida atua desde 1994 em Chapecó, desenvolvendo trabalho social, de fortalecimento de vínculos e convivência educativa, além de atuar na área ambiental. Atende jovens em situação de vulnerabilidade, na faixa etária de 10 a 17 anos, através de oficinas socioeducativas, de convivência educativa e educadora, com a prática de atividades lúdicas, de formação pessoal, de reforço escolar e de integração ao mercado de trabalho. Atualmente, mais de 130 jovens estão sendo atendidos em 15 oficinas. A entidade busca a autossuficiência financeira por meio da coleta seletiva de recicláveis, gerando também emprego e renda na região dos bairros São Pedro e Bom Pastor.