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Aluna ateia fogo em colega após críticas sobre bronzeado no corpo; vítima está em UTI

Uma estudante do ensino médio foi presa após atear fogo em uma colega de classe dentro de uma escola pública em Goiânia, capital de Goiás. Durante o intervalo das aulas, uma jovem de 19 anos, de nome não identificado, jogou álcool nas costas e nos braços da vítima, de 17 anos, e ateou fogo em seguida. Segundo a polícia, o crime foi praticado após a vítima fazer chacota sobre o bronzeamento da jovem.

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A adolescente foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira. Ela teve cerca de 70% do corpo atingido por queimaduras de 1º e 2º graus. O tenente-coronel Ricardo Viana informou ao R7 que a vítima está internada na UTI do hospital em estado gravíssimo.

O crime foi praticado enquanto as estudantes estavam na fila do lanche, de acordo com relatos de alunos à Polícia Militar, que foi acionada. A jovem de 19 anos foi presa em flagrante, sem resistir à prisão, e conduzida à Delegacia Regional de Polícia por tentativa de homicídio. Segundo a polícia, ela afirmou que praticou o crime após a colega “debochar” do bronzeamento que ela havia feito no corpo no começo desta semana.

Além do álcool e do fósforo, foram encontrados dois canivetes na mochila da estudante agressora. Ela confessou que também teve a intenção de esfaquear a colega de classe.

De acordo com o tenente-coronel, o crime foi um caso isolado, e a instituição não costuma ter episódios de violência. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás informou que acompanhou a ocorrência que envolveu as duas estudantes, alunas do Colégio Estadual do Setor Palmito, e está à disposição dos trabalhos da Polícia Civil. A pasta ressaltou ainda que prestou socorro imediato à vítima e que a família da adolescente está sendo acompanhada.

Investigações

A Polícia Civil informou que o caso será investigado pela Delegacia da Criança e do Adolescente, já que a vítima é menor de idade. Na manhã desta sexta-feira (1º), uma equipe policial esteve na instituição, para investigar o histórico comportamental das alunas. Do R7

 

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