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Anvisa autoriza Pfizer para crianças e adolescente de 12 a 15 anos

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou, nesta sexta (11), o uso da vacina anticovid da Pfizer para crianças e adolescente de 12 a 15 anos. O imunizante, que já estava liberado para pessoas acima de 16 anos, foi o primeiro a obter registro definitivo e já está sendo aplicado no país em duas doses, com o intervalo de 3 meses.

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A bula da Pfizer passará a indicar a nova faixa etária para o Brasil. A vacina é a única no país que pode ser aplicada em crianças e adolescentes. A Anvisa seguiu os órgãos reguladores de medicamentos dos Estados Unidos e Europa, onde o imunizante já pode ser aplicado nessa faixa etária.

De acordo com o comunicado da agência, a ampliação foi aprovada após análise de estudos feitos fora do Brasil que indicaram a segurança e eficácia da vacina também para pessoas acima de 12 anos.

A farmacêutica está em fase de testes clínicos para crianças de 6 meses a 11 anos. O estudo está sendo feito nos Estados Unidos e Europa.

A vacina apresenta mais de 95% de proteção contra infecção, internação e morte pela covid-19, de acordo com um estudo publicado no início de maio pela revista Lancet. A pesquisa foi feita com base em dados da campanha de vacinação de Israel. Após a primeira dose, o risco é reduzido em 51%, segundo estudo publicado no Jama (Journal of the American Medical Association).

Outro estudo, publicado em 4 de julho também na Lancet, apontou que a eficácia da primeira dose da vacina é menor nas variantes descobertas na Inglaterra (chamada de Alfa), Índia (chamada de Delta) e África do Sul (chamada de Beta) do que contra a cepa original. A pesquisa foi realizada pelo centro de pesquisa biomédica de Londres, Francis Crick Institute.

A vacina da Pfizer é considerada inovadora, feita a partir de RNA mensageiro, não utilizando nenhum tipo de vírus, seja atenuado ou inativado. Nessa tecnologia, o RNA instrui o organismo a produzir um pedaço da proteína de pico do SARS-CoV-2, e é contra esses pedaços (inofensivos) do coronavírus que o sistema de defesa atua e produz anticorpos.

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) do governo dos Estados Unidos está investigando casos do desenvolvimento de miocardite em adolescentes e jovens adultos que tomaram as vacinas de RNA (Pfizer e Moderna) nos EUA.

O suposto efeito adverso teria ocorrido cerca de quatro dias quatro dias após a segunda dose da vacina, sendo mais comum em homens do que mulheres, em um grupo “muito pequeno”, segundo relatório técnico do órgão de saúde dos EUA.

O Brasil já recebeu 8,3 milhões de doses da vacina da Pfizer contratadas pelo governo federal. O acordo prevê a entrega de 200 milhões de doses este ano, o que permite vacinar 100 milhões de pessoas. Do R7

 

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