Todos sabem a situação em que nos encontramos. É um momento atípico no mundo, onde empresas tiveram que paralisar suas funções, colaboradores ajustar a forma de trabalho, o home office ficou conhecido, famílias foram forçadas a ficar dentro de suas casas, cortes econômicos e financeiros precisaram ser feitos, demissões também. O Congresso Nacional está fazendo sua parte, votando projetos e liberando créditos extra orçamentários para todos os setores, inclusive o auxílio emergencial para autônomos e mais vulneráveis, mas infelizmente as consequências desta pandemia demorarão a passar.
Apesar disso, são em momentos como este que avaliamos o que realmente importa, abrindo nossos olhos para quem merece reconhecimento. Assim como os profissionais da saúde, precisamos exaltar os trabalhadores que não pararam nenhum dia sequer – como os colonos e os motoristas, responsáveis em produzir e transportar os alimentos que abastecem a mesa dos brasileiros e todas as demais riquezas que constituem e definem a grandiosidade e a pujança do nosso país continental. Permaneceram e permanecem sempre com suas atividades diárias: gado, suíno, aves, leite, safras, plantas, hortaliças, etc… exigem cuidados, não existe quarentena, feriado, sábado ou domingo.
Desde que cheguei a Brasília, sou um grande defensor destes trabalhadores, pois sou filho do campo e também já atuei na boleia de um caminhão, transportando suínos na juventude, o que me deu a oportunidade de conhecer na pele a dura realidade e respeitar ainda mais o trabalho árduo realizado por produtores e transportadores em todo o Brasil.
É com essa dedicação e suor que nosso país é uma potência mundial, onde os alimentos são fartos e a integração nacional é promovida justamente com o esforço presente nas longas viagens de nossos motoristas. Não é por sorte que em meio a maior crise econômica mundial, o Brasil tenha safras históricas e o agronegócio bata recordes de produção e exportação. Isso se chama trabalho!
Este tradicionalmente é o período onde comemoramos e homenageamos os colonos e os motoristas. Diferente de anos anteriores, o momento permite apenas uma celebração com a tradicional procissão. As grandes festas serão trocadas por lives para comemorar a data. Mas mesmo diante dos percalços enfrentados, renderemos nossas honrarias a vocês, por tão bela contribuição para com nossas vidas. Somos gratos pelas vossas profissões, por isso meu muito obrigado.
Prometo, que a exemplo de vocês, sem descanso e com muita dedicação, continuarei lutando por políticas públicas que amenizem os prejuízos ao setor, seja por pandemias, pestes ou efeitos climáticos, afim de contribuir para a prosperidade da classe e do Brasil.
25 de julho, dia do colono e do motorista!
Celso Maldaner – Deputado Federal Coordenador da Comissão de Agricultura Familiar da Frente Parlamentar da Agropecuária – FPA; Relator da Subcomissão Permanente do Leite – SUBLEITE e membro atuante da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados