O Poder Legislativo de Chapecó, promoveu nesta sexta (5), na sede da Acamosc, audiência pública que tratou sobre as altas demandas e os problemas nos atendimentos do Pronto-socorro do Hospital Regional do Oeste (HRO). O evento que foi conduzido pela vereadora Marcilei Vignatti (PSB), contou com várias autoridades, entre elas, a secretária Estadual da Saúde, Carmen Zanotto.
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A audiência pública oportunizou diversas manifestações, desde usuários do pronto-socorro até servidores, médicos, diretores e representantes do HRO. A classe política também esteve presente, reunindo prefeitos, vereadores, secretários municipais e deputados estaduais.
Os profissionais da saúde, destacaram que existe uma necessidade de readequar todo o sistema de atendimento dos usuários. “O HRO atende em média, 160 pacientes por dia e 70% são de baixa complexidade. Esses atendimentos poderiam ser realizados em unidades de saúde e, com isso, há uma superlotação no pronto-socorro”, revelou Reinaldo Lopes, presidente da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira.
Em contrapartida, o secretário de Saúde de Chapecó, Jader Danielli, lembrou que o Município registrou em abril deste ano, quase 60 mil atendimentos, e que esses números não param de crescer.
Carmen Zanotto lembrou que os problemas do HRO se resumem em três pontos: financiamento, gestão e revisão dos sistemas de atendimento. “Temos que promover uma mudança de fluxo e definir quais pacientes precisam serem atendidos em pronto-socorro e quais podem ser tratados em unidades básicas ou unidades de pronto atendimento”. Em relação ao Instituto Médico Legal (IML) que presta serviço dentro do hospital, a secretária se comprometeu em mudar o setor de endereço para melhorar os atendimentos.
Marcilei Vignatti disse que a Câmara de Vereadores continuará acompanhando as discussões para melhorar o atendimento do HRO e que nos próximos dias também será realizada uma audiência pública para tratar sobre a gestão do Hospital Criança de Chapecó.
