A Caixa Econômica Federal libera nesta quarta (26), o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial para aproximadamente 2,4 milhões de trabalhadores informais nascidos em setembro. Serão creditados cerca de R$ 500 milhões para esse público inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) e no site ou aplicativo da Caixa.
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O saque em dinheiro para o grupo só poderá ser realizado a partir do dia 14 de junho. Mas os valores já podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais. Os beneficiários também conseguem movimentar os recursos usando o Caixa Tem na rede lotérica de todo o Brasil.
Outra opção é utilizar o Pix, sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central. A única exceção às transações se dá para os casos de transferência para conta de mesma titularidade.
O calendário do público geral (aplicativos e meios digitais e inscritos no CadÚnico) é dividido em quatro ciclos, de créditos e de saques. Já os integrantes do Bolsa Família recebem de acordo com o calendário regular do programa. Nesta quarta-feira, recebem o benefício as pessoas com NIS final 7.
Nova rodada
A nova rodada de repasses começou em abril e terminará em julho, e cada uma das quatro cotas terá valor médio de R$ 250. Mulheres chefes de família receberão R$ 375 e pessoas que vivem sozinhas, R$ 150. O total de beneficiados no primeiro ciclo, em abril, atingiu 39,1 milhões de pessoas, menos do que os R$ 45,6 milhões estimados inicialmente pelo Ministério da Cidadania.
Neste ano não foi aberto novo cadastro para quem ficou de fora do programa em 2020, mas agora precisaria da ajuda. Serão beneficiadas somente pessoas que já estavam cadastradas pelo Cadastro Único, pelo aplicativo da Caixa ou Bolsa Família.
O Ministério da Cidadania destaca que o pagamento da segunda parcela do auxílio já chegou até a última terça-feira (25) a 18,96 milhões de pessoas, com um total de R$ 3,93 bilhões de investimentos para o público dos meios digitais e do Cadastro Único.
“O Estado brasileiro tem realizado um grande esforço para fazer esses recursos chegarem a quem mais precisa, àquelas famílias que estão passando por dificuldades em função da pandemia. Apenas na primeira parcela, alcançamos quase 30 milhões de trabalhadores informais, muitos deles considerados ‘invisíveis’ antes do auxílio emergencial, além de 10 milhões do público do Bolsa Família”, avaliou o ministro da Cidadania João Roma.