O presidente Jair Bolsonaro ganhou 64.901 seguidores em seu canal do Telegram após a decisão do ministro Alexandre de Moraes de suspender o aplicativo no Brasil. A decisão do magistrado pode ser cumprida nesta segunda (21), pelas operadoras, se as condições impostas à empresa que gerencia o serviço não forem cumpridas.
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Antes da determinação, que ocorreu na sexta-feira (18), Bolsonaro tinha 1.085.114 inscritos no canal. No início da tarde deste domingo (20), o número de seguidores chegou a 1.150.015. Na plataforma, o atual chefe do Executivo tem influência muito superior aos prováveios concorrentes dele na corrida para presidente nas eleições deste ano.
O total de seguidores de Bolsonaro é mais de 10 vezes maior do que o de outros candidatos somados. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, tem 48,5 mil inscritos; Ciro Gomes (PDT), 19,3 mil; e Sergio Moro (Podemos), 5.335.
A decisão de Moraes atende pedido da Polícia Federal. A corporação aponta que o Telegram está sendo usado para o cometimento de crimes de pedofilia, tráfico de drogas e de armas, entre outros delitos. A PF afirma que a empresa não tem colaborado com o cumprimento de ordens judiciais.