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COLUNA EDER BOARO: Pobre General Onofre!

Que má sorte teve General Onofre Pires. Um dos líderes da Revolução Farroupilha, o comandante que preparou a entrada de Bento Gonçalves em Porto Alegre no dia 20 de setembro de 1835 foi representado no seriado global “A Casa das Sete Mulheres” por um ator desequilibrado, que não representa condições mínimas de viver personagens heróicos, ante sua covardia com quem ousa divergir de suas ideias.

Nessa belíssima obra de Letícia Wierzchowski, diversos artistas interpretaram papéis de homens e mulheres de bravura, que, a exemplo do próprio Onofre Pires, morreram em decorrência de corajosos combates. Porém, coube ao abjeto e machista José de Abreu, um covarde defendido por muitos militantes marxistas, representar o papel deste nobre militar.

Agora, após ter cuspido publicamente em uma mulher por divergências ideológicas e ter ironizado o estupro infantil sofrido pela Ministra Damares Alves, nas últimas semanas José de Abreu decidiu agredir sua colega de profissão, a atriz Regina Duarte, atual Secretária Nacional da Cultura. Ele, que foi condenado a devolver mais de R$ 300 mil aos cofres públicos por falsificações de notas fiscais junto a Lei Rouanet, disse que “fascista a gente trata no cuspe” e que “vagina não transforma mulher em ser humano”, citando Regina.

O amigo de infância de José Dirceu, informação relevante para entender o modus operandi dessa gente, destila seu ódio às mulheres que entende apoiarem o atual governo e o faz com a tranquilidade de quem sabe que jamais vai ser atacado pelas militantes do feminismo perverso, ou as feminazes, como prefiro chamar. Essa gente, de militância chata e impositiva, que tem sérios problemas com a democracia e a convivência com o contraditório, entende que todo o ódio e agressões destinados a pessoas de espectro ideológico de direita valem a pena. São os defensores do ódio do bem.

E, assim, entre grelos duros, como proferido por Lula para se referir a parlamentares do PT e às agressões constantes de Zé de Abreu, o silêncio das militantes de esquerda deve doer nas verdadeiras feministas, oriundas de diversos movimentos importantes que remontam o século XV, mas que se notabilizaram com a famosa queima dos sutiãs em busca da autonomia das mulheres. Quanto a Onofre Pires, se pudesse assistir aos devaneios do seu intérprete, padeceria de desgosto e rogaria para que ao menos sua memória fosse preservada das atuações deste ser desprezível que defende o socialismo, mas, como outros da turma, decidiu viver na liberal Nova Zelândia…

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