O governador Jorginho Mello (PL) esteve em Lages, no último final de semana, para lançar a 2º edição do Estação Inverno, projeto que dá visibilidade às atrações turísticas da Serra Catarinense durante a temporada de frio e que ele provou, com números, ter sido um sucesso no ano passado. O lançamento foi feito durante a abertura da Festa do Pinhão.
Assim como no primeiro ano, o Governo do Estado une setores e parceiros para dar ao inverno a mesma relevância que a temporada de verão já ocupa em Santa Catarina. A intenção é aumentar o fluxo econômico, oferecer suporte às atrações de inverno, e, assim, influenciar para que outras estâncias turísticas também busquem reconhecer e investir no potencial durante os meses de frio, do Litoral ao Oeste. Uma pesquisa da Fecomércio mostrou que, entre julho e agosto do ano passado na região Serrana, os gastos dos turistas cresceram 17% comparado a 2022. Além disso, o gasto com lazer aumentou 14% em relação à média histórica.
Até o dia 9 de setembro, enquanto durar a Estação Inverno, a segurança na região também será reforçada. Cerca de mil policiais militares serão empregados para executar policiamento ostensivo geral, auxiliando os turistas nos pontos de maior concentração de pessoas, agindo preventivamente e garantindo a segurança de visitantes e moradores.
Aproveitando a presença na cidade, Jorginho aproveitou para matar a curiosidade da imprensa sobre os próximos movimentos em sua gestão. Ele, então, confirmou a saída da Secretária de Saúde, Carmen Zanotto (Cidadania), no próximo dia 4, para concorrer à prefeitura de Lages. No lugar de Carmen, quem ficará será o adjunto, Diogo Demarchi Silva, que dará continuidade aos projetos de Zanotto. Além dela, também sairão até o dia 4, o titular da Secretaria do Meio Ambiente e Energia Verde, Ricardo Guidi (PL), que concorrerá à Prefeitura de Criciúma. Quem também irá se afastar do governo será Carlos Henrique de Lima, o Sargento Lima (PL), para se dedicar à campanha para prefeito de Joinville.
Intolerância
Todo mundo tem uma opinião sobre o motivo da catástrofe climática que se abate sobre o Rio Grande do Sul. E elas vão desde análises científicas até religiosas, como é a do prefeito de Barra do Sul, Valdemar Rocha (PP), que justificou o fenômeno pela ausência de igrejas e grande número de centros de Umbanda no estado gaúcho. Não satisfeito, ele comparou o Carnaval brasileiro e as últimas catástrofes que aconteceram no país: “Se você analisar, depois daquele carnaval que pegaram Jesus, qual é a situação no nosso Brasil hoje?”.
Realmente, precisamos para e pensar em que tipo de pessoa elegemos. Intolerância religiosa em alto grau!
Adote um município
Nas próximas semanas, o Projeto de Lei “Adote um Município”, de autoria da deputada
Paulinha (Podemos), que pretende oficializar a adoção de municípios de outros estados em situação de emergência ou calamidade por Santa Catarina será discutido na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
De acordo com o texto, a assistência prestada pelos municípios catarinenses poderá incluir a cessão de servidores públicos, serviços e bens públicos e o controle e a fiscalização dos recursos cedidos serão responsabilidade das prefeituras adotantes e do órgão responsável pela disponibilização.
O projeto é nobre, mas precisa ser muito bem discutido. Até porque os municípios precisam provar que são capazes de dar conta das próprias demandas antes de se “disponibilizar” a atender a demanda do outro.
COFOM terá integrante catarinense
Santa Catarina terá uma representante na primeira turma da Comissão de Fomento da Previdência Complementar Fechada (COFOM), da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC). Denise Maidanchen, CEO da Quanta Previdência, foi nomeada para o colegiado, que tem o objetivo de debater mecanismos de expansão, fortalecimento e proteção à aposentadoria previdenciária complementar. “Participar da COFOM é uma extensão natural do meu trabalho em prol da educação financeira, da proteção familiar e da previdência complementar. Acredito que, juntos, poderemos implementar políticas inovadoras e soluções práticas que contribuirão para a sustentabilidade e o crescimento da previdência complementar no Brasil”, destaca Maidanchen. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União a última semana.
Interdição
A Casan paralisou, na última semana, a operação do Reservatório Irineu Comelli (R2C), assim como havia sido recomendado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Após o pedido do órgão, a companhia enviou, ainda, uma segunda resposta ao MPSC, reiterando o entendimento já manifestado de que a Companhia acatava a Recomendação. A Casan destacou que, na resposta anteriormente encaminhada, buscou-se informar, com base em posicionamento de equipe técnica e em critérios de razoabilidade, as condições que melhor se adaptassem ao cumprimento da recomendação, de forma segura e eficiente. Em momento algum houve negativa em buscar a solução adequada, ou enfrentamento entre as instituições, resguardadas e respeitadas as justificativas técnicas apresentadas pelas equipes do MPSC e da estatal.
A Companhia também ficou de encaminhar a cópia ao MPSC quando receber o Laudo Técnico da Empresa JM Engenharia Diagnóstica Ltda., contratada para a elaboração de laudo técnico conclusivo, contendo diagnóstico quanto à segurança estrutural dos reservatórios Irineu Comelli 3 e Forquilhinhas 2 em São José/SC.
Encontro com Roberto Campos Neto
Nesta segunda-feira, 27, lideranças empresariais de Santa Catarina participaram de um almoço em São Paulo com Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil. O encontro contou com a presença de Felipe Prates, CEO da Novalogic e embaixador LIDE de Tecnologia, e Anderson Becker, CEO da ABecker Loteamentos e vencedor do Prêmio Líderes 2023 na categoria Empresário do Ano. Eles acompanharam Delton Batista, presidente do Sistema LIDE RS e SC.
O encontro, organizado pelo LIDE SC e RS (Grupo de Líderes Empresariais), teve como tema central os desafios e as oportunidades do setor financeiro no país.
Destaque
Criciúma se destaca como a cidade com o maior consumo de gás natural em Santa Catarina, com cerca de 37% dos mais de 26 mil clientes da SCGÁS. A utilização do combustível na região cresceu exponencialmente desde que a distribuidora iniciou suas operações na região, em 2000. Atualmente, o volume consumido no município é de 8 milhões de metros cúbicos por mês. Esse crescimento é impulsionado principalmente pelas indústrias de cerâmica, que são as maiores consumidoras do combustível.