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Com Brasil na lista, cem países prometem o fim do desmatamento até o ano de 2030

O Brasil, junto com cerca de 100 países, anunciou, na COP 26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, nesta terça (2), o compromisso de acabar com o desmatamento até 2030 e restaurar áreas que foram devastadas.

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Segundo a ONG Global Forest Watch, somente em 2020 a destruição de florestas primárias aumentou 12% em relação ao ano anterior – apesar da desaceleração econômica devido à pandemia – e o Brasil, berço da maior floresta tropical do planeta, teve 9,5% de aumento nas emissões de gases de efeito estufa.

“Neste momento, os olhos do mundo estão voltados para soluções, soluções inovadoras que proporcionem avanços econômicos, com crescimento verde. E o Brasil é parte dessa solução”, disse o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em uma conferência virtual exibida no local da conferência na segunda (1º).

O presidente norte-americano destacou a importância das florestas para retirar o CO2 da atmosfera e cobrou a colaboração dos demais líderes mundiais. “Temos que enfrentar essa questão (do desmatamento) com a mesma seriedade da descarbonização de nossas economias”, disse Joe Biden.

O ministro brasileiro destacou também o papel do país para atuar como articulador de diálogos sobre a proteção do meio ambiente . “Devemos juntos fazer uma transição do debate das mudanças climáticas para a criação de empregos verdes; de apontar fragilidades ambientais dos outros para ações globais colaborativas, rumo ao futuro melhor para todos”, disse Leite.

Do Brasil à China, passando pela Rússia, Indonésia e República Democrática do Congo, os líderes comprometeram-se a proteger as florestas do planeta. Juntos esses países “abrangem 85% das florestas do mundo, uma área de mais de 13 milhões de milhas quadradas” ou 33,6 milhões de km2, de acordo com a presidência britânica da COP26.

As medidas adotadas para preservar o meio ambiente e combater as mudanças climáticas serão apoiadas por um fundo de 12 bilhões de dólares, cerca de R$ 70 bilhões, de dinheiro público contribuído por 12 países entre 2021 e 2025, além de 7,2 bilhões de dólares, cerca de R$ 40 bilhões, de investimento privado por mais de 30 instituições financeiras globais.

As medidas devem apoiar atividades em países em desenvolvimento, como a restauração de terras degradadas, o combate a incêndios florestais e a defesa dos direitos das comunidades indígenas.

Cancelada no ano passado devido à pandemia, a COP26 tem como missão desenvolver o Acordo de Paris de 2015, que tem como principal objetivo limitar o aquecimento global a +1,5 ºC. No entanto, as negociações são anunciadas complicadas. Do R7

 

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