O Índice de Confiança do Consumidor Chapecoense (ICC), medido pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e que tem a parceria da área de Pesquisa e Estatística do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom), caiu 26,28% de fevereiro para março. Com o resultado, o indicador recuou a 60,85 pontos, com redução de 21,70 pontos, em relação aos 82,55 pontos registrados em fevereiro. Se comparado à confiança do consumidor no mesmo período do ano anterior, há redução de 36,35% nos últimos 12 meses.
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Para a responsável pelo levantamento do ICC, professora Cássia Heloisa Ternus, com esta redução no índice, o ICC alcançou o quarto menor valor de toda série histórica, sendo também a segunda variação mais expressiva já registrada, ficando atrás somente do mês de maio de 2020 (-45,53%), que foi o primeiro mês a registrar os efeitos negativos da pandemia sobre a confiança dos consumidores chapecoenses.
Realizada entre os dias 12 e 24 de fevereiro, a amostra foi composta por 73 mulheres e 47 homens de diversas faixas etárias e classes de renda. A queda do índice foi puxada pelos chapecoenses com idade entre 24 e 45 anos (-39,84%), por pessoas com renda acima de R$ 4 mil (-37,37%), seguido também pelas pessoas que têm entre 45 e 65 anos (-29,70%). Neste mês, nenhum dos grupos apresentou variação positiva.
Comportamento dos subíndices
Além do ICC, também os subíndices do Índice de Condições Econômicas (ICE) e do Índice de Expectativas de Consumo (IEC) registraram queda. Enquanto que o Índice de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (IEIC) teve leve aumento.
O ICE que registra a queda de 23,75% chega a 60,58 pontos em março, ante 79,45 do mês anterior. O IEC, que em fevereiro foi de 84,45 pontos, teve variação negativa de 27,75% e chegou a 61,02 neste mês. Já o IEIC foi de 127,04 pontos para 129,51 em março, o que significa aumento de 1,94%. Extra Comunica