O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) chapecoense reduziu no mês de julho em 13,53%, ao passar de 77,57 pontos em junho para 67,07. Esses dados fazem parte da pesquisa do ICC, feita em conjunto pela área de Pesquisa e Estatística do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom) e pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó. Realizada entre os dias 14 de junho e 6 de julho, a amostra foi composta por 111 participantes, por meio on-line.
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Para a responsável pelo levantamento, professora Cássia Heloisa Ternus, as incertezas em relação ao futuro podem ter deixado o consumidor mais cuidadoso com o dinheiro e ampliado o sentimento de insegurança. Ela destaca que “esse cenário não é específico de Chapecó, pois o país como um todo passa por condição de instabilidade econômica”. Com o aumento do custo de vida, cita que “o consumidor tem passado a pensar mais antes de decidir gastar ou não seu dinheiro, bem como com o que gastar”.
A redução do índice, conforme indicado no levantamento, foi puxada pela desconfiança dos chapecoenses que possuem até 24 anos (-26,16%), dos homens (-13,27%) e das mulheres (-11,64%). Por outro lado, a variação positiva, ainda que pouco expressiva, foi registrada pelos consumidores com renda até R$ 2 mil (1,89%).
Subíndices e pós Covid
O Índice de Condições Econômicas teve queda de 16,23%, atingindo 60,67 pontos, ante 72,42 de junho, quando houve queda de 5,97%. No Índice de Expectativas de Consumo houve queda de 12,05%, totalizando 71 pontos, números esses que também foram de queda em junho, quando registraram 2,95% e 80,73 pontos.
Quanto à pandemia, no mês de julho 56,36% dos respondentes afirmaram que após o fim do coronavírus pretendem manter algum hábito de consumo adquirido no período, enquanto 10,91% confirmaram que não manterão qualquer novo hábito. Outra parte dos participantes da pesquisa (15,45%) não modificaria qualquer hábito de consumo. Extra Comunica