Representantes da direção do Sebrae em Santa Catarina participaram, nesta terça (28), de reunião do Centro Empresarial de Chapecó (CEC). Estiveram presentes o diretor superintendente, Carlos Henrique Fonseca, o diretor técnico, Luciano Pinheiro, o gerente regional Oeste, Enio Parmeggiani, e o gerente de atendimento empresarial, Douglas Luis Tres. Os principais temas tratados compreenderam as ações do Sebrae e as demandas empresariais da região.
Ao abrir, o encontro, o presidente do CEC, Cidnei Luiz Barozzi, destacou a importância das tratativas conjuntas, para o encaminhamento de ações que possam atender aos associados dos 14 sindicatos e entidades que fazem parte do Centro Empresarial. Também destacou a necessidade de o Sebrae ampliar as atividades na região, com maior descentralização do trabalho. No final do encontro, foi definida a realização de outras reuniões com representantes do Sebrae, para o encaminhamento de projetos das entidades empresariais.
O superintendente do Sebrae citou a intenção de ouvir as lideranças para ver como pode ser implementado maior apoio, de forma a incentivar o empreendedorismo. Carlos Fonseca destacou a importância dos projetos com foco nas empresas nascerem na própria região, onde as necessidades específicas são melhor compreendidas.
Para este ano, os dirigentes indicaram que o Sebrae tem o orçamento de R$ 160 milhões
em Santa Catarina, com R$ 17,5 milhões para a região Oeste. Entre as estratégias definidas, especificaram o objetivo de atuar para reduzir as desigualdades, pois enquanto há cidades que crescem, outras apresentam declínio, inclusive no Oeste.
Potencialidades e organização
O diretor técnico do Sebrae/SC fez apresentação com o tema “Santa Catarina, Estado de Inovação”, na qual mostrou potencialidades, destaques da produção e pequena taxa de desocupação, entre outros dados. Luciano Pinheiro afirmou que o Estado precisa ter mais centros de desenvolvimento, porque os clusters, organizados através de empresas com características semelhantes e sinergia, juntamente com organizações, recursos e conhecimento, podem atrair melhor os investimentos. Afirmou que é possível, em forma de ecossistemas de inovação, “agir em bloco para suprir necessidades”.
Dados de pesquisa realizada em novembro de 2019 foram apresentados pelo dirigente do Sebrae. Em relação à região, mostram a contratação de 17,4% a mais de funcionários pelas empresas, 14,2% dos empresários com intenção de investir e 94,8% deles com previsão de economia estável ou melhor. Indicam, ainda, que com 8,9% do PIB catarinense, o Oeste tem hoje sua economia baseada no setor terciário, com 53%, e no secundário, com 32%, respondendo o primário por 15%. (Fonte Extra Comunica).
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