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Em 10 anos, Android chega a 95% do mercado de celulares no país

O Android chegou há 10 anos no país, na época presente em apenas dois smartphones. Hoje, ele é o sistema operacional utilizado em 95% dos smartphones no Brasil, segundo segundo dados mais recentes da consultoria IDC (final de 2018). O Google, fabricante do Android, divulgou nesta terça (26) uma pesquisa que mostra um pouco do impacto dessa tecnologia na vida dos brasileiros.

Os principais apontamentos são que o sistema operacional é de fácil uso e tem um aspecto democrático: está disponível em diferentes modelos e a preços acessíveis.

De acordo com Flavio Ferreira, diretor de Android na América Latina, a plataforma flexível do Android permitiu aumentar o número de fabricantes parceiros, diversificar o preço dos aparelhos, atrair mais usuários e desenvolvedores de aplicativos.

“Pela escala, o Android ajudou que várias empresas nascessem. Milhares de pessoas que não tinham acesso a informação agora têm”, afirmou.

Para 85% dos entrevistados pela pesquisa, o Android estava no primeiro smartphone que tiveram. Segundo Maia Mau, diretora de Marketing do Google, a possibilidade de acesso facilitado, sem a necessidade de licenciamento do sistema, foi o que permitiu a expansão dos smartphones no Brasil.

O uso da internet no país está intimamente ligado à expansão dos smartphones. Segundo a pesquisa TIC-domicílios, 97% dos brasileiros usaram um celular para se conectar à internet em 2018. A diretora do Google apresentou dados que mostraram que o custo de celulares inteligentes no país caiu 36% entre 2012 e 2017.

Em todo o mundo, 2,5 bilhões de dispositivos utilizam o Android atualmente.

“No futuro, nosso desafio é fazer a experiência entre telas ser cada vez mais fluida”, disse Ferreira, citando a casa conectada, com a possibilidade de usar o Android em diferentes dispositivos da casa e até em carros.

Atualmente, existem 24 mil dispositivos diferentes têm o sistema operacional, como celulares, televisores e relógios.

Atualizações do sistema

Apesar da expansão, o sistema começa a esbarrar em problemas que vêm com a idade: a existência de modelos mais antigos do sistema operacional, que acabam sendo menos seguros e a dificuldade de atualização junto às fabricantes.

Segundo Ferreira, essa é uma preocupação do Google, que, segundo ele, quer manter os usuários seguros com atualizações mais frequentes, mas perde a capacidade de controlar as atualizações que chegam na mão do usuário final pela natureza do Android de trabalhar em parceria com as fabricantes.

“Nosso papel hoje é facilitar para os fabricantes, lançando atualizações mais simples nos modelos novos. Queremos preservar o DNA de flexibilidade do Android, mas continuar a achar soluções”, disse.

Ele citou o Android 10, em que as atualizações de segurança são separadas do update geral, não precisando mais passar pelos fabricantes. (Fonte G1).

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