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Em apenas 43 dias, presidenciáveis gastaram R$ 112 mi em campanhas

Os candidatos à Presidência da República já declararam ter investido R$ 112,8 milhões nas campanhas eleitorais. Até esta terça (13), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era o candidato que mais havia gastado, com R$ 44 milhões em despesas contratadas, metade dos R$ 88,3 milhões que declarou ter para investir nestas eleições.

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Se comparado com a eleição de 2018, quando Lula foi substituído por Fernando Haddad (PT) a três semanas da eleição, os gastos com a campanha do ex-presidente estão 22% menores. Na eleição anterior, foram gastos R$ 19,7 milhões só com a imagem de Lula, e mais R$ 37 milhões com Haddad, totalizando R$ 57,2 milhões.

Em seguida no ranking de campeões de gastos com campanhas, aparece Soraya Thronicke (União Brasil), com R$ 31 milhões em despesas contratadas. Na eleição de 2018, Thronicke disputou uma das vagas ao Senado pelo Mato Grosso do Sul e saiu vencedora com 373 mil votos. Na época, ela declarou ao TSE ter gasto R$ 74 mil.

A campanha de Ciro Gomes (PDT) é o terceira que mais investiu — R$ 19,5 milhões. Isso mesmo tendo disponível um montante de R$ 16 milhões para gastar, que está abaixo do valor das despesas contratadas. Em 2018, Ciro ficou com a conta negativa no TSE: o candidato gastou R$ 24.3 milhões e ficou com dívida de campanha no valor de R$ 150 mil.

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta se reeleger, é a quarta com mais gastos até o momento. Ele declarou ter contratado despesas no valor de R$ 14 milhões, o que corresponde a 66% do valor total que disse ter para gastar na campanha: R$ 21,8 milhões.

Entre os candidatos que tentaram chegar ao Palácio do Planalto em 2018, e disputam novamente em 2022, Bolsonaro foi o que teve o maior crescimento de gastos. No pleito que o elegeu, o presidente declarou R$ 2,4 milhões em gastos. Isso significa que o presidente já gastou 496% mais dinheiro em 2022 do que em 2018.

Quatro candidatos ainda não atualizaram a declaração de gastos eleitorais no site do TSE. Constituinte Eymael (Democracia Cristã) recebeu R$ 1,1 milhão para gastar na campanha; Padre Kelmon (PTB), R$ 1,5 milhão; e Vera Lúcia (PSTU), R$ 800 mil, mas até a última atualização desta reportagem não haviam informado como estão gastando o dinheiro. Já Sofia Manzano (PCB) não indicou quanto dinheiro tem para gastar e também não detalhou os custos da campanha.

Financiamento de campanhas

O valor reservado às eleições de 2022 é de R$ 4,9 bilhões, montante que foi disponibilizado pelo Tesouro Nacional. Os recursos foram distribuídos entre os 32 partidos políticos registrados no TSE com base em critérios específicos. Do R7

 

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