A medida tomada pela Administração Municipal de Chapecó de restringir o horário de funcionamentos dos restaurantes, bares e similares até às 18h, diariamente a partir desta sexta-feira, em vista da pandemia do coronavírus, é questionada pela entidade sindical da categoria. O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Chapecó (Sihrbasc) contesta a abrangência e argumenta que se há estabelecimentos que não seguem as medidas preventivas cabe ao poder público exercer a devida fiscalização e tomar as medidas correspondentes, pois a maior parte segue o que as autoridades determinam.
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Para o sindicato, a situação de crescimento dos casos do coronavírus na cidade não pode ser atribuída ao setor como se fosse o responsável pela elevação das ocorrências, enquanto outros segmentos seguem atuando praticamente sem restrições. A entidade considera que os bares e restaurantes que extrapolam as medidas de prevenção e permitem aglomerações precisam ser devidamente punidos, mas todo o setor não deve ser responsabilizado. Especifica que a grande maioria segue as recomendações e por isso a minoria necessita arcar com as consequências.
A avaliação do presidente do Sihrbasc, Gustavo Gisi, é de que, mesmo que o maior fluxo de pessoas não esteja em bares e restaurantes, o segmento tem consciência da situação e tem havido a orientação para que seja cumprida a lei. Acrescenta que, por meio da fiscalização por parte do poder público, há possibilidade de identificar os estabelecimentos que não seguem as regras sanitárias determinadas. Argumenta quanto “a coerência de punição a quem não toma as atitudes preventivas, mas não pode todo o setor sofrer penalizações, até porque atende necessidades da população”. (Extra Comunica).