O homem acusado de matar a diretora Elenir de Siqueira Fontão, 49 anos, na última quarta-feira (19), foi encontrado morto na Penitenciária de Florianópolis, na manhã deste domingo (23). Geovanio da Silva Agostinho estava na cela 02 da Casa Velha. O Departamento de Administração Prisional (Deap) confirmou que ele estava isolado na cela.
De acordo com informações do Portal Norte da Ilha, a causa da morte foi enforcamento. O caso será investigado pela Polícia Civil. A defensora pública Fernanda Manbrino, que assumiu a defesa de Geovanio após ele informar que não tinha recursos para pagar um advogado, afirmou que vai requerer da direção da penitenciária os elementos do caso. Ela disse que não descarta nenhuma possibilidade, pois afirmou que no contato que teve com seu cliente percebeu que ele estava sofrendo e que isso é comum em crimes desse tipo, em que a pessoa perde alguém e ainda sente a culpa de ser responsável por isso. Outra possibilidade é de um novo crime, cometido dentro de uma estrutura do Estado.
Uma terceira possibilidade é de complicações pelo estado de saúde de Geovanio. Ela afirmou que já na sexta (21), ele teria ficado horas em pé esperando a audiência de custódia, após uma cirurgia na barriga. Ele também apresentava sangramento na cabeça. Segundo a advogada ele relatou que os ferimentos teriam sido causados na escola, por uma outra pessoa que teria tentado defender a vítima. Ela disse que o agente que acompanhava Geovânio foi muito atencioso mas que situação dele exigia cuidado.
Geovanio era ex-namorado da vítima e foi preso em flagrante após o crime. Elenir sofreu dois golpes de faca na lateral do pescoço durante uma briga ocorrida no banheiro do Colégio Januária Teixeira da Rocha, na Rua da Capela, no bairro Campeche. Ela já havia denunciado Geovânio por agressões e ameaças sofridos durante o relacionamento. (Fonte NSC Total).
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