Em meio a pandemia da Covid 19 prevaleceu o bom senso na negociação salarial dos trabalhadores com atuação nos postos de combustíveis de Chapecó. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, local, fechou com a representação profissional, a nova Convenção Coletiva de Trabalho – CCT que terá vigência até 2022. O aumento é de 5% a ser aplicado sobre os salários percebidos em março do ano passado.
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As partes envolvidas na defesa de suas respectivas representações seguiram o rito mais adequado, diante da lastimável situação negativa gerada pela pandemia do novo coronavírus. O presidente do Sindipostos, Zamir Galli, disse que prevalecendo o consenso “se fez justiça”. Argumenta que os postos de combustíveis não fogem à regra imposta pelas dificuldades que se arrastam com mais vigor ainda “a partir da instabilidade econômica gerada pelo vírus”. A sensibilidade nas negociações “foi determinante” ao imediato fechamento da CCT, destacou.
Remuneração – O percentual de 5% será aplicado na folha de pagamento deste mês de março a ser paga até o quinto dia útil de abril. Pelo acordo firmado o salário normativo da categoria passa de R$ 1.250,00 para R$ 1.312,00 na admissão. Após 90 dias de trabalho na mesma empresa, os frentistas e demais trabalhadores passam a ganhar R$ 1.410,00. Atualmente o salário pós-período de experiência é R$ 1.343,00. O valor do benefício “quebra de caixa” foi fixado em R$ 95,00 e o vale alimentação passou para R$ 121,00.
O processo materializado sob a coordenação do assessor sindical do Sindipostos, Euclides Badin, manteve a integralidade das cláusulas contidas na convenção anterior. As 45 normas dispositivas flexibilizam e otimizam princípios e condições na relação de trabalho. O Sindipostos representa todos os postos de combustíveis de Chapecó. A CCT deve ser aplicada aos contratos individuais de trabalho dos 41 postos em operação no Município. JC Linhares Assessoria & Comunicação