O júri popular desta sexta (18), na comarca de Chapecó, condenou a 20 anos de prisão, em regime fechado, o acusado pela morte da madrasta, no dia 16 de setembro de 2017. A jovem de 16 anos vivia em união estável com o pai do agressor, há dois anos, no bairro Santo Antônio. O crime aconteceu na residência do casal, depois que o marido saiu para trabalhar. Ela foi morta com sete facadas na região do peito e uma no pescoço. O acusado foi preso alguns dias depois do crime. Por conta da condenação, retornou ao complexo prisional logo após o julgamento.
O conselho de sentença, formado por sorteio, foi composto por cinco homens e duas mulheres. Os jurados reconheceram as qualificadoras de emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz Jeferson Osvaldo Vieira. Na acusação esteve a promotora de justiça, Marta Fernanda Tumelero, com assistência de Vilmar Araújo de Souza. Na defesa, atuou o defensor público Rodrigo Scarpellini Gonçalves de Freitas (Autos n. 0009096-49.2017.8.24.0018).