Apenas seis meses após um crime que entristeceu os moradores do Oeste, o júri popular já trouxe respostas para a comunidade. Nesta quinta (9), o acusado de assassinar a ex-companheira em um salão de beleza no município de Paial foi condenado a 21 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado. Ele também teve negado o direito de recorrer em liberdade.
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Foram mais de 10 horas de debates até a leitura da sentença. Os jurados, três homens e quatro mulheres, foram escolhidos por sorteio no início da sessão. Eles reconheceram as qualificadoras de crime cometido por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio. O julgamento foi presidido pelo juiz da Vara Única da comarca de Itá, Rodrigo Clímaco José, onde tramita o processo em segredo de justiça.
De acordo com a denúncia apresentada, a mulher de 38 anos trabalhava como manicure em um salão de beleza quando o ex-companheiro entrou no estabelecimento e disparou cinco vezes contra a vítima. Ela foi atingida na cabeça, costas e abdômen. A mulher morreu no local. A cliente não se feriu. O casal estava junto há mais de 20 anos e o relacionamento havia sido interrompido há cerca de dois meses, o que teria motivado o feminicídio. O crime aconteceu na tarde do dia 7 de junho deste ano. Dede então, o autor está preso.