A taxa anual de inflação dos países que integram a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) acelerou para 9,6% em maio, atingindo o maior patamar desde agosto de 1988, segundo comunicado divulgado pela organização nesta terça (5). Em abril, a taxa havia sido de 9,2%.
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Com esse resultado, o Brasil se mantém entre os países com as taxas de inflação mais altas. O índice oficial de inflação de maio perdeu ritmo, mas subiu 0,47%, o que equivale a um aumento de 4,78% neste ano e de 11,73% no acumulado dos últimos 12 meses, primeira queda na base de comparação em um ano.
O aumento do preço de matérias-primas, principalmente do petróleo, por causa da guerra entre Rússia e Ucrânia, tem pressionado os preços no mundo. Além disso, o mercado global já estava desorganizado por causa da pandemia de Covid-19. Esses fatores, somados a questões locais, fizeram com que várias nações registrassem grande variação dos preços.
Apenas os preços de energia da OCDE deram um salto anual de 35,4% em maio, após um avanço de 32,9% em abril.
Desconsiderando-se os preços de alimentos e energia, que são bastante voláteis, o índice de preços ao consumidor da OCDE subiu 6,4% em maio ante igual mês do ano passado.
No G7, grupo que reúne as sete maiores economias do mundo, a taxa anual da inflação acelerou de 7,1%, em abril, para 7,5%, em maio, informou a OCDE. Do R7