Em reunião com representantes de autoescolas de todas as regiões do Estado, ocorrida no sábado no Hotel Castelmar, o senador Jorginho Mello, pré-candidato ao governo do Estado pelo Partido Liberal (PL), assumiu um compromisso: votará contra o projeto de lei que tramita no Senado e quer tornar facultativo o uso das autoescolas como condição prévia para a pessoa tirar a habilitação.
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“As pessoas precisam de formação e orientação para dirigir. Isso é segurança no trânsito. Além do mais, este projeto vai ferir de morte muitas micro e pequenas empresas, fechando vagas de emprego e comprometendo a renda de famílias”, destacou Jorginho.
Em Santa Catarina, estão em atividade 630 Centros de Formação de Condutores (CFCs), envolvendo 12 mil profissionais. No Brasil, o segmento conta com 15 mil empresas e gera 120 mil empregos diretos.
Em 2020, foram registrados 846 mil acidentes de trânsito e 23 mil pessoas perderam a vida. O custo com o atendimento de pessoas pelo SUS foi em torno de R$ 290 milhões.
O PL 6485/19 da Senadora Kátia Abreu, que visa o fim da obrigatoriedade das aulas no CFC, está atualmente na Comissão de Constituição e Justiça sob relatoria do senador Contarato, e se aprovado no Senado, o PL vai à Câmara dos Deputados. Caso o projeto se torne lei, acaba com a existência de todas as autoescolas de trânsito.
De acordo com a Atraesc (Associação de Trânsito do Estado de Santa Catarina), os CFCs são importantes não apenas para garantir um trânsito seguro, como são fundamentais na organização das emissões das CNHs.