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Mãe falsifica diagnóstico de câncer do filho para roubar R$ 29 mil de uma ONG

Para enganar uma instituição de caridade e receber 4 mil libras, o equivalente a mais de 29 mil reais, uma mulher de 40 anos, falsificou um diagnóstico de câncer terminal do próprio filho. O concretizar o golpe, Charlotte Blackwell pediu ajuda à Natalie Ridler, fundadora da Morgan’s Army Charitable Foundation, que prontamente atendeu ao caso. O caso ocorreu no País de Gales.

Charlotte disse que o estado de saúde do filho – que já esteve doente no passado – tinha piorado novamente e, por isso, estava em cuidados paliativos. Com o intuito de conseguir ajuda, a mulher criou uma vaquinha on-line, recebendo £ 4 mil da instituição de Ridler.

“Há alguns meses fui abordada por uma pessoa que estava muito chateada porque seu filho teve uma recaída. A família é conhecida por nós como uma família do câncer, e foi assim que passaram nas checagens. Eles ficaram chateados com a perspectiva de passar por tudo de novo”, disse Natalia, ao portal Daily Mail.

Segundo a mulher, Charlotte tinha falado que estava arrecadando dinheiro para tratamento na Alemanha. “Eu a apoiei emocionalmente durante algumas semanas, porque ela disse que a criança estava sendo colocada em cuidados paliativos e, a menos que conseguissem este tratamento, não havia outras opções para eles”, relatou ela.

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Momento da verdade

Depois de alguns dias, Natalie ficou sabendo que Charlotte estava pedindo dinheiro diretamente para os apoiadores da caridade. Não satisfeita, ela também havia pedido ajuda a outras organizações. Foi aí que Ridler descobriu o golpe.

“Descobri que, há alguns anos, um filho dela sofreu de câncer e foi tratado, e foi por isso que eles escaparam das nossas checagens iniciais. No entanto, ele estava em remissão há algum tempo, sem tratamento ativo, sem prognóstico terminal e, em termos leigos, está ‘tudo bem’”, disse Natalie.

Charlotte admitiu fraude e foi condenada a suspensão condicional da pena. A “golpista” também teve o dinheiro congelado e retirado da conta no momento em que a atividade fraudulenta veio à tona, não causando nenhuma perda financeira à instituição de caridade.

“Eles se comportaram de maneira abominável durante várias semanas, sabendo que estavam mentindo e que estavam se aproveitando de mim enquanto meu coração estava partido por eles”, desabafou a fundadora da instituição.

Do Metrópoles

 

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