“Apaixonada por medicina, gentil, doce e com um futuro promissor”. Essas foram algumas das palavras usadas para descrever Thallita Fernandes, de 29 anos, encontrada morta dentro de uma mala em um prédio em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, na sexta (18).
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Nas redes sociais, familiares e amigos homenagearam a médica. Marcos Vinícius, primo da vítima, lamentou que o nome de Thallita seja mais um entre as milhares de vítimas de feminicídio. O Hospital de Base de Rio Preto também lamentou a morte da médica. “Thallita atuou para o melhor atendimento de centenas de pacientes”, escreveu.
A vítima havia se mudado de São Paulo para a cidade do interior para cursar medicina na Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto). Ela era recém-formada e fazia residência no Hospital de Base de Rio Preto.
O namorado dela, de 26 anos, é o principal suspeito do crime e foi preso na noite de sábado (19).
O corpo da vítima apresentava diversos ferimentos que parecem ter sido feitos com uma faca.
A mãe de Thallita, que mora em Guaratinguetá, também no interior paulista, conta que tentou contato com a filha diversas vezes, mas ela não respondia às mensagens nem atendia o celular. Aflita, a mãe pediu a uma amiga da filha que fosse até o apartamento onde ela morava.
Chegando ao local, a amiga interfonou, e o namorado de Thallita atendeu, mas não autorizou a entrada dela. Na sequência, o homem desceu e foi embora em um carro de aplicativo.
Por volta das 16h15, a amiga decidiu acionar a polícia, que arrombou a porta e encontrou o corpo da vítima, dentro de uma mala. Do portal R7