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Medicamento que poderá ser usado contra coronavírus tende a esgotar na rede pública

O Ministério da Saúde estaria buscando formas de evitar a falta do medicamento imunoglobulina, que poderia ser adotado no tratamento de infectados pelo coronavírus, afirmou O Estado de São Paulo. A solução seria importar da China produto sem registro sanitário no Brasil, mediante uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, afirmou ao jornal que os estoques estão muito baixos e podem se esgotar em 30 dias. A imunoglobulina é utilizada em casos como infecção bacteriana e HIV.

É uma importação excepcional. Não vai ser regra daqui para frente. Mas é o que tem de possível para evitar que pessoas morram. O que se espera é sensibilidade da Anvisa”, afirmou Beltrame ao Estado de S. Paulo.

A decisão da Anvisa seria tomada nesta terça (3). O Brasil tem no momento 252 casos suspeitos de coronavírus, 27 deles no Rio Grande do Sul.

Segundo médicos ouvidos por GaúchaZH, não há elementos para afirmar que uma eventual falta de imunoglobulina prejudique o combate ao coronavírus. A infectologista Lessandra Michelin, diretora da Sociedade Brasileira de Infectologia, observa que a medicação é utilizada para melhorar a resposta imunológica de determinados doentes, mas não existe indicação para seu uso em infectados pelo coronavírus. Por isso, o baixo estoque do remédio não seria relevante em caso de epidemia.

O diretor-técnico do Grupo Hospitalar Conceição, Francisco Paz, também afirma não ter preocupação com falta de imunoglobulina para enfrentar o vírus.

Não estou preocupado com imunoglobulina. O problema é menos de medicamentos do que de equipamentos. Porque não há um medicamento específico para a doença, os remédios são sintomáticos. Quando se requer um cuidado maior, é por dificuldade respiratória. Nesse caso, há necessidade de equipamentos de ventilação assistida. O Conceição tem em quantidade suficiente, um aparelho em cada um dos 59 leitos de UTI. Em caso de aumento da demanda, também há a possibilidade de locar mais”, afirmou.

Fonte Gaúcha ZH

 

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