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Monitoramento reduz em 31% custos com pacientes crônicos

Um programa de monitoramento e gestão de casos de alto risco conseguiu reduzir em 31% o custo com um grupo de 991 pacientes crônicos atendidos pela SIM – Caixa de Assistência à Saúde. A estratégia, implantada com coordenação da AsQ, especializada em serviços em saúde, teve como ponto de partida a definição de uma equipe multidisciplinar, com médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, para acompanhar os pacientes. No primeiro semestre, contatos telefônicos periódicos, visitas domiciliares e atendimentos na clínica de Atenção Primária à Saúde garantiram velocidade na identificação e em intervenções na condição de saúde e na patologia de cada pessoa atendida.

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Um dos principais objetivos da iniciativa era evitar desperdício e enfrentar o alto custo assistencial gerado por um grupo relativamente pequeno. As 991 pessoas selecionadas para participar do projeto representam 2,5% das 16 mil pessoas que têm plano de saúde administrado pela SIM. Juntas, porém, respondiam por metade do custo mensal da empresa.

André Machado, CEO da AsQ – especializada em saúde para empresas, diz que foi preciso entender as condições desses indivíduos para traçar uma estratégia de cuidado adequada. “O monitoramento e a condução dos casos indica o melhor caminho e evita que a pessoa seja submetida a consultas e exames de forma desnecessária”, completa o CEO. Na prática, cada beneficiário passou a ter seu caso acompanhado de perto por profissionais capacitados a dar orientações sobre tratamentos, prevenção de complicações e forma adequada de monitoramento.

Para Alfeu Luiz Abreu, diretor executivo da SIM, o programa está solucionando uma das maiores dores do setor de saúde: o uso indiscriminado do sistema. “Com uma gestão eficiente estamos conseguindo equilibrar os custos e garantir um cuidado coordenado ao paciente. Entretanto, os benefícios não são apenas para o plano de saúde. O beneficiário economiza em coparticipação nas despesas médicas e, principalmente, evita que novas doenças apareçam, por meio do acompanhamento realizado pelo programa”, defende Alfeu.

Com as ações coordenadas para cada usuário foi possível reduzir em 7% o custo com consultas eletivas e em 10% com as consultas de pronto atendimento. Os exames chegaram a uma redução de 8%. O programa ainda alcançou um índice de satisfação de 95 pontos entre os usuários.

 

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