Morreu na manhã deste sábado (6), aos 69, Zezinho Corrêa, vocalista da banda Carrapicho. O músico estava internado no Hospital Samel, em Manaus, tratando de complicações da covid-19. A notícia foi confirmada pela família do cantor em suas redes sociais.
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“A família Corrêa vem a público comunicar o falecimento do nosso amado cantor Zezinho Corrêa. Zezinho estava internado desde o dia 14/01 no hospital Samel. No dia 07/01 foi transferido para o leito de UTI, no hospital Prontocord e lá estava lutando bravamente por sua vida. Em decorrência de complicações do covid-19, Deus quis o levar para a morada eterna, e hoje ele nos deixou”, começa o comunicado.
O artista estava internado desde o dia 4 de janeiro, mas as primeiras informações dadas à imprensa vieram no dia 8 de janeiro, quando os familiares do cantor confirmaram a internação do artista, dizendo que Zezinho estava na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), intubado e com 100% de saturação. À época, a família do cantor também precisou desmetir o boato de que Zezinho havia morrido.
No sábado, 23 de janeiro, a boa notícia: Zezinho já respondia bem ao tratamento, fazendo com que os médicos diminuíssem a sedação e os remédios. No entanto, dois dias depois, um novo comunicado da família informava uma piora no estado de saúde do cantor e ele voltou a ser intubado.
A banda Carrapicho surgiu no início dos anos 1980, em Manaus. No início, o grupo tocava MPB (Música Popular Brasileira), mas logo cravaram o forró e as todas de boi bumbá em suas apresentações. Foram 16 anos trabalhando regionalmente. Em 1996, um produtor francês ouviu Tic, Tic Tac e dedidiu lançá-la na França. A música, então, tornou-se fenônemo na Europa e no Brasil, ficando na posição 34 das 100 músicas mais tocadas no país naquele ano. Do R7
Refrão da música: Bate forte o tambor, eu quero é tic, tic, tic, tic, tac
É nessa dança que meu boi balança e o povo de fora vem para brincar
