A idosa de 60 anos que foi atropelada por um homem ao tentar defender uma grávida de agressão, em São Vicente, no litoral paulista, sofreu diversas escoriações e uma fratura na bacia. Ela contou que está de cama, com dificuldades para se mexer e ainda sente muita dor. Segundo a aposentada, o suspeito jogou o carro em cima dela com a intenção de matar.
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O caso ocorreu em um condomínio localizado na Rua Minas Gerais, no bairro Vila São Jorge. Segundo o relato da gestante, de 31 anos, a briga teria ocorrido após uma crise de ciúmes do homem ao ler uma mensagem de um rapaz que arrumou o guarda-roupas do casal no celular dela. Ele se alterou e passou a xingá-la, insistindo que ela o levasse até onde o rapaz morava.
A aposentada, que preferiu não se identificar, disse que já tinha conversado com o casal, mas não era próxima deles, portanto, não sabia como era o comportamento do rapaz. Ela relembra que, no dia do atropelamento, ouviu um barulho enquanto estava em casa e, quando saiu, se deparou com uma das vizinhas desesperada.
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Segundo a idosa, o homem batia muito na companheira e ela seguiu para tentar apartar, junto com a filha e outra moradora. “Não encostamos nele. Pedi para que ele esfriasse a cabeça. Nada justificava aquilo”, conta.
As imagens das câmeras de segurança da vizinhança do condomínio, mostram o momento em que o homem agrediu a companheira grávida e forçou a entrada dela dentro do veículo. Quando conseguiu mantê-la dentro do carro, ele assumiu a direção e avançou sobre as vizinhas, que insistiam para que ele deixasse a mulher em paz.
“Me afastei e elas ficaram alinhadas comigo. Ele deu a ré, manobrou e veio em nossa direção. Ele queria acertar as três, mas não deu. Ele me prensou na parede e depois eu não consegui ficar de pé. Acho que aquilo foi para tentar me matar. Quando você engata a primeira em um carro, ele ganha uma força gigantesca. Se ele quisesse só me assustar, teria brecado em cima. Ele queria acertar a gente, queria matar todo mundo ali”, desabafa.
Após o atropelamento, ela foi socorrida para o Hospital Municipal de São Vicente, onde ficou internada com escoriações por todo o corpo e uma fratura na bacia. Já em casa, ela deve ficar em repouso absoluto.
Ela afirma que, em nenhum momento, a família do rapaz a procurou para saber se ela estava bem e se precisava de algo. “As pessoas precisam se iluminar, não podem se isentar da responsabilidade. A mãe dele veio entregar a casa, mas em nenhum momento ela deixou um bilhete pedindo desculpas ou me oferecendo ajuda”, finaliza. Do G1